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Polícia Brasil
Sábado - 05 de Janeiro de 2013 às 20:30

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Seis pessoas morreram baleadas em um bar na zona sul de São Paulo Foto: Nivaldo Lima / Futura Press

Seis pessoas morreram baleadas em um bar na zona sul de São Paulo (Foto: Nivaldo Lima / Futura Press)

A cúpula da segurança pública do Estado de São Paulo se reuniu na tarde deste sábado, na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para discutir as primeiras ações na busca pelo grupo que atuou na morte de seis pessoas e deixou pelo menos outras três feridas na noite desta sexta-feira. A chacina ocorreu na região do Campo Limpo, zona sul da capital paulista. Entre os mortos está uma testemunha da morte do servente Paulo Batista do Nascimento, que teria sido assassinado - já rendido - por policiais militares após uma perseguição, no último dia 10 de novembro, na mesma rua da chacina.

O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, o delegado-geral Luiz Maurício Blazeck, e o diretor-geral do DHPP, Jorge Carrasco, passaram mais de duas horas reunidos. Após um intervalo, voltaram a se encontrar por volta das 16h30. O governador Geraldo Alckmin também foi comunicado do caso.

A testemunha teria participado da filmagem que mostra o servente sendo agredido por policiais. Em seguida, é ouvido um disparo e a saída do carro de polícia que atendia a ocorrência. Os policiais envolvidos no caso alegaram que o corpo da vítima teria sido encontrado em uma viela.

A equipe da Polícia Militar que agiu naquele dia era formada pelo o tenente Halstons Kay Yin Chen, que chefiava a equipe, além dos soldados Francisco Anderson Henrique, Marcelo de Oliveira Silva, Jailson Pimentel de Almeida e Diógenes Marcelino de Melo. Francisco Anderson Henrique, era o motorista da viatura.

As primeiras informações da chacina dão conta que mais de 10 pessoas teriam chegado em frente ao bar em três carros e disparado contra as pessoas que estavam no bar. Mais de 50 tiros teriam sido disparados. Blazeck afirmou que as primeiras providências já foram tomadas e que deve se manifestar apenas no fim da tarde, quando tiver informações mais precisas. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin afirmou pela manhã que ainda é cedo para se falar no envolvimento de policiais no caso, mas que a morte da testemunha será levada em conta.





Fonte: Terra

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