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Programa Esquadrão da Moda ganha a TV Brasileira
Elas são 2 consultoras de moda inglesas que começaram, despretensiosamente, criticando as roupas das mulheres do Reino Unido. Depois, ganharam um programa no canal BBC e se tornaram sucesso absoluto. Trinny Woodwall e Susannah Contantine hoje comandam o What not to wear, um tipo de reality show que coloca à disposição do telespectador uma repaginação visual.
No Brasil, a atração é exibida pelo canal People + Arts e ganhou o nome de Esquadrão da Moda.
Trinny e Susannah recebem milhares de inscrições de amigos e familiares que querem que seus relativos passem a se vestir melhor. Depois de selecionado, o "premiado" tem sua vida filmada secretamente por uma semana e então cai nas garras da dupla.
É aí que o programa ganha audiência. As consultoras jogam fora boa parte do guarda-roupa da vítima em troca de um cheque de 2 mil libras esterlinas (o equivalente a 3 mil dólares). Porém, antes de sair às compras, a pessoa deve seguir todas as instruções da dupla. Elas acreditam que qualquer um pode estar na moda, independente de sua forma física.
Exibido no Brasil pela televisão paga, o Esquadrão da Moda também agrada muito. O People + Arts já comprou todas as edições do programa e, segundo a assessoria do canal, a atração é uma das mais vistas na programação e uma das grandes apostas para este ano.
Mas o que atrai o telespectador brasileiro a assistir à dicas de moda inglesas? Para a consultora Patrícia Parenza, a resposta está numa carência em se falar de moda.
"As pessoas se identificam com esse tipo de programa porque eles retraram a realidade e não o idealismo que as passarelas ditam. A Trinny e a Susannah sugerem o que é adequado para as gordinhas, para as muito magras, e asim vai", pontuou Patrícia, que afirmou ainda que a cultura da moda no Brasil é recente.
Esquadrão chega aos Estados Unidos
Também foi adquirida pelo P+A a versão norte-americana do Esquadrão da Moda. Apresentado por Stacy London e Clinton Kelly, o programa tem o mesmo formato, porém adaptado para o que é fashion entre os americanos e com um cheque bem mais rechonchudo, cerca de 5 mil dólares.
"Nós recebemos mais de 500 inscrições a cada dia, de todas as partes da América do Norte. E, neste ano, nós planejamos filmar em locais que nós nunca tínhamos visitado", afirmou Michael Klein, produtor da versão americana.
Para ele, o sucesso da série está no fato desta não falar apenas para as pessoas esguias ou em eterno regime. "Damos um banho de loja naquelas pessoas que não estão bem com elas mesmas."
Para os fãs do programa inglês, a notícia não é das melhores. As pioneiras Trinny Woodwall e Susannah Contantine pararam de gravar novas edições do What not to wear e talvez voltem a produzi-lo no meio do ano. Enquanto isso, elas aproveitam o sucesso dos livros homônimos que alcançaram o topo da lista de mais vendidos do jornal americano New York Times.
No Brasil, a Editora Globo aproveitou o filão e lançou a primeiro livro, Esquadrão da Moda, que traz as dicas que as consultoras levaram para a TV.
Versão Brasileira
A assessoria do P+A não confirmou interesse em produzir uma versão brasileira do programa no momento. Porém, algo semelhante já pode ser visto no SBT, onde Gugu Liberato estreou o quadro Dicas de Moda em seu Domingo Legal.
A versão tupiniquim está no ar há 5 meses e é comandada pelas consultoras Patrícia Parenza e Patrícia Pontalti, responsáveis pelo guarda-roupa, e Robson Jassa, que cuida da transformação dos cabelos e da pele dos escolhidos. Porém, aqui não tem nada de cheque ou roupa no lixo.
"A idéia é oferecer um novo visual para as pessoas que se inscrevem", disse Robson, que revelou ainda tirar inspiração dos programas de Oprah Winfrey.
"Recebemos cerca de 3 a 4 mil e-mails por semana. São pessoas que querem saber como participar do programa ou simplesmente tirar dúvidas de moda", afirmou Patrícia Parenza.
Ela e a parceira já fazem previsões audaciosas para um futuro muito próximo em relação ao sucesso do programa. "Para esse ano, queremos lançar um livro com todas as dúvidas das telespectadoras."
Para conferir as dicas de moda que vem do exterior, basta sintonizar no People + Arts de segunda a sexta, às 19h, para o programa britânico; e as quintas e sábados, às 20h, para a versão norte-americana.
No Brasil, a atração é exibida pelo canal People + Arts e ganhou o nome de Esquadrão da Moda.
Trinny e Susannah recebem milhares de inscrições de amigos e familiares que querem que seus relativos passem a se vestir melhor. Depois de selecionado, o "premiado" tem sua vida filmada secretamente por uma semana e então cai nas garras da dupla.
É aí que o programa ganha audiência. As consultoras jogam fora boa parte do guarda-roupa da vítima em troca de um cheque de 2 mil libras esterlinas (o equivalente a 3 mil dólares). Porém, antes de sair às compras, a pessoa deve seguir todas as instruções da dupla. Elas acreditam que qualquer um pode estar na moda, independente de sua forma física.
Exibido no Brasil pela televisão paga, o Esquadrão da Moda também agrada muito. O People + Arts já comprou todas as edições do programa e, segundo a assessoria do canal, a atração é uma das mais vistas na programação e uma das grandes apostas para este ano.
Mas o que atrai o telespectador brasileiro a assistir à dicas de moda inglesas? Para a consultora Patrícia Parenza, a resposta está numa carência em se falar de moda.
"As pessoas se identificam com esse tipo de programa porque eles retraram a realidade e não o idealismo que as passarelas ditam. A Trinny e a Susannah sugerem o que é adequado para as gordinhas, para as muito magras, e asim vai", pontuou Patrícia, que afirmou ainda que a cultura da moda no Brasil é recente.
Esquadrão chega aos Estados Unidos
Também foi adquirida pelo P+A a versão norte-americana do Esquadrão da Moda. Apresentado por Stacy London e Clinton Kelly, o programa tem o mesmo formato, porém adaptado para o que é fashion entre os americanos e com um cheque bem mais rechonchudo, cerca de 5 mil dólares.
"Nós recebemos mais de 500 inscrições a cada dia, de todas as partes da América do Norte. E, neste ano, nós planejamos filmar em locais que nós nunca tínhamos visitado", afirmou Michael Klein, produtor da versão americana.
Para ele, o sucesso da série está no fato desta não falar apenas para as pessoas esguias ou em eterno regime. "Damos um banho de loja naquelas pessoas que não estão bem com elas mesmas."
Para os fãs do programa inglês, a notícia não é das melhores. As pioneiras Trinny Woodwall e Susannah Contantine pararam de gravar novas edições do What not to wear e talvez voltem a produzi-lo no meio do ano. Enquanto isso, elas aproveitam o sucesso dos livros homônimos que alcançaram o topo da lista de mais vendidos do jornal americano New York Times.
No Brasil, a Editora Globo aproveitou o filão e lançou a primeiro livro, Esquadrão da Moda, que traz as dicas que as consultoras levaram para a TV.
Versão Brasileira
A assessoria do P+A não confirmou interesse em produzir uma versão brasileira do programa no momento. Porém, algo semelhante já pode ser visto no SBT, onde Gugu Liberato estreou o quadro Dicas de Moda em seu Domingo Legal.
A versão tupiniquim está no ar há 5 meses e é comandada pelas consultoras Patrícia Parenza e Patrícia Pontalti, responsáveis pelo guarda-roupa, e Robson Jassa, que cuida da transformação dos cabelos e da pele dos escolhidos. Porém, aqui não tem nada de cheque ou roupa no lixo.
"A idéia é oferecer um novo visual para as pessoas que se inscrevem", disse Robson, que revelou ainda tirar inspiração dos programas de Oprah Winfrey.
"Recebemos cerca de 3 a 4 mil e-mails por semana. São pessoas que querem saber como participar do programa ou simplesmente tirar dúvidas de moda", afirmou Patrícia Parenza.
Ela e a parceira já fazem previsões audaciosas para um futuro muito próximo em relação ao sucesso do programa. "Para esse ano, queremos lançar um livro com todas as dúvidas das telespectadoras."
Para conferir as dicas de moda que vem do exterior, basta sintonizar no People + Arts de segunda a sexta, às 19h, para o programa britânico; e as quintas e sábados, às 20h, para a versão norte-americana.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321051/visualizar/
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