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Ministro britânico pede abertura financeira do Brasil
São Paulo - O vice-ministro britânico de Comércio e Investimentos, Ian Pearson, defendeu hoje que o Brasil melhore suas ofertas nos setores de serviços e bens industriais, como forma de destravar as negociações da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Com 74% de sua economia composta por serviços, o Reino Unido tem particular interesse em que o Brasil mude a regulamentação desses setores para facilitar a entrada de bancos, companhias de seguros e de resseguros estrangeiros no mercado brasileiro. Os britânicos também querem a abertura de serviços advocatícios a escritórios internacionais.
"A oferta brasileira para serviços foi bem pouco ambiciosa", criticou o vice-ministro, que não detalhou os alvos de sua crítica. Em relação aos bens industriais, Pearson quer que o Brasil melhore sua proposta - embora ainda não tenha apresentado oficialmente à OMC, o Brasil defende uma proposta que resultará em corte de 50% nas tarifas consolidadas no organismo multilateral de comércio. Hoje, o vice ministro se reuniu com representantes da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "A União Européia é criticada por não ceder o suficiente em agricultura, mas não há chance de haver avanços nessa área sem contrapartida em bens industriais e em serviços", afirmou Pearson.
Incômodo O presidente executivo do Conselho de Relações Internacionais da Fecomércio, Mário Marconini, esclareceu que um dos maiores incômodos dos países exportadores de serviços financeiros é que a entrada de um banco estrangeiro no Brasil depende de Decreto presidencial. Já o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, embaixador Rubens Barbosa, afirmou que é muito difícil para o Brasil avançar ainda mais na proposta de acesso a mercado de produtos industriais (Nama, na sigla em inglês).
O vice-ministro britânico afirmou que o Brasil precisa considerar que a abertura do mercado a serviços estrangeiros só trará benefícios ao País. "Tanto os serviços financeiros quando os advocatícios podem ajudar o Brasil a ter maior acesso ao mercado internacional de capitais e melhorar as relações com outros países", destacou. "Mas uma nova proposta agrícola da União Européia é tão difícil quanto a Austrália e o Japão (ambos na chave do Brasil) vencerem o Brasil e conquistarem a próxima Copa", brincou.
"A oferta brasileira para serviços foi bem pouco ambiciosa", criticou o vice-ministro, que não detalhou os alvos de sua crítica. Em relação aos bens industriais, Pearson quer que o Brasil melhore sua proposta - embora ainda não tenha apresentado oficialmente à OMC, o Brasil defende uma proposta que resultará em corte de 50% nas tarifas consolidadas no organismo multilateral de comércio. Hoje, o vice ministro se reuniu com representantes da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "A União Européia é criticada por não ceder o suficiente em agricultura, mas não há chance de haver avanços nessa área sem contrapartida em bens industriais e em serviços", afirmou Pearson.
Incômodo O presidente executivo do Conselho de Relações Internacionais da Fecomércio, Mário Marconini, esclareceu que um dos maiores incômodos dos países exportadores de serviços financeiros é que a entrada de um banco estrangeiro no Brasil depende de Decreto presidencial. Já o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, embaixador Rubens Barbosa, afirmou que é muito difícil para o Brasil avançar ainda mais na proposta de acesso a mercado de produtos industriais (Nama, na sigla em inglês).
O vice-ministro britânico afirmou que o Brasil precisa considerar que a abertura do mercado a serviços estrangeiros só trará benefícios ao País. "Tanto os serviços financeiros quando os advocatícios podem ajudar o Brasil a ter maior acesso ao mercado internacional de capitais e melhorar as relações com outros países", destacou. "Mas uma nova proposta agrícola da União Européia é tão difícil quanto a Austrália e o Japão (ambos na chave do Brasil) vencerem o Brasil e conquistarem a próxima Copa", brincou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321099/visualizar/
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