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AIEA discute envio do Irã a Conselho de Segurança da ONU
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) começou a discutir nesta quinta-feira se vai relatará o caso do Irã ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em meio a temores de que o país islâmico esteja secretamente desenvolvendo armas nucleares.
Diante da previsão de diplomatas de que será aprovada uma resolução acertada pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança para enviar o caso ao órgão, o Irã ameaçou responder diminuindo seu nível de cooperação com a AIEA e implementando um programa de enriquecimento de urânio em grande escala.
Atrás de votos entre os 35 países que integram o quadro dirigente da agência, o enviado iraniano afirmou que o envolvimento do Conselho de Segurança seria "um erro histórico".
O enviado norte-americano ao órgão, de outro lado, disse que essa era a única maneira de fazer com que o "Irã abandone esse perigoso caminho".
A resolução cita "as muitas falhas e rupturas" do país islâmico ao tentar cumprir as obrigações previstas pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
O documento fala ainda na "consequente falta de confiança de que o programa nuclear iraniano tenha fins exclusivamente pacíficos".
A resolução pede que o quadro de diretores da AIEA "envie" ao Conselho de Segurança uma série de relatórios da agência a respeito do padrão de comportamento do Irã ao lidar com os investigadores internacionais.
Um importante diplomata de um país em desenvolvimento previu a ocorrência de um debate acalorado a respeito da resolução e a eventual alteração de trechos dela. "Estamos negociando. Muitas das negociações vão acontecer fora da sala (de reuniões)", afirmou.
Segundo diplomatas, o encontro, iniciado na quinta-feira de manhã, deve durar ao menos dois dias.
Nesta semana, os EUA e seus aliados europeus convenceram a Rússia e a China a dar apoio ao envio do caso para o Conselho de Segurança depois de o Irã, no dia 9 de janeiro, ter retirado o lacre colocado pela AIEA em equipamentos nucleares.
Mas esses países acertaram que o Conselho de Segurança não adotará nenhuma medida contra o país islâmico, tais como sanções, antes de o diretor da agência divulgar um relatório completo sobre o caso no próximo encontro regular dela, marcado para 6 de março. O acordo entre as grandes potências foi firmado em meio a esforços para conquistar o apoio de outros países-membros do quadro diretor da AIEA, em sua maioria nações em desenvolvimento que desejam dar ao Irã mais um mês de prazo a fim de que possa esclarecer as suspeitas sobre seu programa nuclear.
Atrás de votos entre os 35 países que integram o quadro dirigente da agência, o enviado iraniano afirmou que o envolvimento do Conselho de Segurança seria "um erro histórico".
O enviado norte-americano ao órgão, de outro lado, disse que essa era a única maneira de fazer com que o "Irã abandone esse perigoso caminho".
A resolução cita "as muitas falhas e rupturas" do país islâmico ao tentar cumprir as obrigações previstas pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
O documento fala ainda na "consequente falta de confiança de que o programa nuclear iraniano tenha fins exclusivamente pacíficos".
A resolução pede que o quadro de diretores da AIEA "envie" ao Conselho de Segurança uma série de relatórios da agência a respeito do padrão de comportamento do Irã ao lidar com os investigadores internacionais.
Um importante diplomata de um país em desenvolvimento previu a ocorrência de um debate acalorado a respeito da resolução e a eventual alteração de trechos dela. "Estamos negociando. Muitas das negociações vão acontecer fora da sala (de reuniões)", afirmou.
Segundo diplomatas, o encontro, iniciado na quinta-feira de manhã, deve durar ao menos dois dias.
Nesta semana, os EUA e seus aliados europeus convenceram a Rússia e a China a dar apoio ao envio do caso para o Conselho de Segurança depois de o Irã, no dia 9 de janeiro, ter retirado o lacre colocado pela AIEA em equipamentos nucleares.
Mas esses países acertaram que o Conselho de Segurança não adotará nenhuma medida contra o país islâmico, tais como sanções, antes de o diretor da agência divulgar um relatório completo sobre o caso no próximo encontro regular dela, marcado para 6 de março. O acordo entre as grandes potências foi firmado em meio a esforços para conquistar o apoio de outros países-membros do quadro diretor da AIEA, em sua maioria nações em desenvolvimento que desejam dar ao Irã mais um mês de prazo a fim de que possa esclarecer as suspeitas sobre seu programa nuclear.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321244/visualizar/
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