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Novo ataque suicida no Afeganistão um dia após cúpula de Londres
Seis pessoas morreram hoje em um novo atentado suicida no Afeganistão, um dia depois de a comunidade internacional se comprometer a apoiar o chamado "Plano Compacto" para este país, com uma ajuda de US$ 10,5 bilhões.
Pelo menos um terrorista suicida detonou hoje um carro cheio de explosivos em um posto de controle na província de Khost (sudeste do Afeganistão), onde soldados afegãos faziam buscas em veículos, disse à EFE o porta-voz do Ministério do Interior, Yousif Stanikzai.
Além do terrorista suicida, morreram no ataque três soldados afegãos e dois civis, e outros três militares ficaram feridos.
Entre os civis mortos está o motorista do veículo, mas ainda não se sabe se ele estava relacionado com o atentado, que está sendo investigado, explicou à EFE o porta-voz do Ministério da Defesa afegão, general Zahir Azimi.
"Acreditamos que eram dois terroristas suicidas, mas por enquanto só conseguimos comprovar a existência de um", disse Azimi.
Algumas fontes indicaram que o terrorista suicida estava disfarçado de mulher e se escondia sob uma burka, mas esse detalhe não foi confirmado oficialmente.
O ataque aconteceu em uma das províncias mais perigosas do Afeganistão, um dia após 70 países aprovarem em Londres uma ajuda de mais de US$ 10,5 bilhões para a reconstrução do país.
Parte desse dinheiro já tinha sido comprometida por alguns desses países, mas a quantia final supera em muito os US$ 4 bilhões anuais solicitados pelo presidente afegão, Hamid Karzai, antes da reunião.
A conferência internacional de Londres aprovou o chamado "Plano Compacto para o Afeganistão", um programa para os próximos cinco anos que canalizará parte da ajuda através do Governo afegão e não somente através das agências internacionais, como ocorre até agora.
Embora este tipo de ataque não tenha sido freqüente em 2005 no Afeganistão, no início deste ano houve vários atentados suicidas no país, atribuídos pelas autoridades a estrangeiros pertencentes à rede terrorista Al Qaeda.
Hoje, o governador da província de Nimroz (sudeste do país), Ghulam Dusthaqir Azad, assegurou que estão chegando ao país terroristas vindos do Iraque, onde lutaram contra a ocupação americana.
"Estão relacionados com a Al Qaeda e lutaram contra as forças americanas no Iraque", disse o governador, que acrescentou que alguns deles são potenciais "terroristas suicidas".
O atentado suicida mais grave ocorrido neste ano no Afeganistão foi cometido em 16 de janeiro por um homem com explosivos que os detonou no meio de uma multidão que assistia a um combate de luta livre em Spinboldak, na fronteira com o Paquistão.
O ataque matou 24 pessoas e deixou outras 30 feridas. As autoridades provinciais culparam supostos terroristas financiados e treinados no Paquistão pelo atentado.
Pouco depois desse atentado, o presidente afegão ordenou medidas mais rígidas contra os rebeldes talibãs e um maior controle sobre as atividades de seus simpatizantes estrangeiros.
Nos últimos dias as forças de segurança afegãs detiveram simpatizantes dos talibãs que supostamente tinham a intenção de cometer atentados suicidas no país.
Um iraquiano e três paquistaneses, suspeitos de estarem vinculados ao grupo ultra-integrista islâmico, foram detidos nesta segunda-feira em Nimroz. Na terça-feira, cinco bengaleses foram detidos em Zaranj por essa mesma razão.
Além do terrorista suicida, morreram no ataque três soldados afegãos e dois civis, e outros três militares ficaram feridos.
Entre os civis mortos está o motorista do veículo, mas ainda não se sabe se ele estava relacionado com o atentado, que está sendo investigado, explicou à EFE o porta-voz do Ministério da Defesa afegão, general Zahir Azimi.
"Acreditamos que eram dois terroristas suicidas, mas por enquanto só conseguimos comprovar a existência de um", disse Azimi.
Algumas fontes indicaram que o terrorista suicida estava disfarçado de mulher e se escondia sob uma burka, mas esse detalhe não foi confirmado oficialmente.
O ataque aconteceu em uma das províncias mais perigosas do Afeganistão, um dia após 70 países aprovarem em Londres uma ajuda de mais de US$ 10,5 bilhões para a reconstrução do país.
Parte desse dinheiro já tinha sido comprometida por alguns desses países, mas a quantia final supera em muito os US$ 4 bilhões anuais solicitados pelo presidente afegão, Hamid Karzai, antes da reunião.
A conferência internacional de Londres aprovou o chamado "Plano Compacto para o Afeganistão", um programa para os próximos cinco anos que canalizará parte da ajuda através do Governo afegão e não somente através das agências internacionais, como ocorre até agora.
Embora este tipo de ataque não tenha sido freqüente em 2005 no Afeganistão, no início deste ano houve vários atentados suicidas no país, atribuídos pelas autoridades a estrangeiros pertencentes à rede terrorista Al Qaeda.
Hoje, o governador da província de Nimroz (sudeste do país), Ghulam Dusthaqir Azad, assegurou que estão chegando ao país terroristas vindos do Iraque, onde lutaram contra a ocupação americana.
"Estão relacionados com a Al Qaeda e lutaram contra as forças americanas no Iraque", disse o governador, que acrescentou que alguns deles são potenciais "terroristas suicidas".
O atentado suicida mais grave ocorrido neste ano no Afeganistão foi cometido em 16 de janeiro por um homem com explosivos que os detonou no meio de uma multidão que assistia a um combate de luta livre em Spinboldak, na fronteira com o Paquistão.
O ataque matou 24 pessoas e deixou outras 30 feridas. As autoridades provinciais culparam supostos terroristas financiados e treinados no Paquistão pelo atentado.
Pouco depois desse atentado, o presidente afegão ordenou medidas mais rígidas contra os rebeldes talibãs e um maior controle sobre as atividades de seus simpatizantes estrangeiros.
Nos últimos dias as forças de segurança afegãs detiveram simpatizantes dos talibãs que supostamente tinham a intenção de cometer atentados suicidas no país.
Um iraquiano e três paquistaneses, suspeitos de estarem vinculados ao grupo ultra-integrista islâmico, foram detidos nesta segunda-feira em Nimroz. Na terça-feira, cinco bengaleses foram detidos em Zaranj por essa mesma razão.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321260/visualizar/
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