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Sadia e Perdigão investem em abate no Mato Grosso
Os investimentos da Sadia e Perdigão no abate e produção de aves no Mato Grosso se refletem diretamente nas perspectivas concretas de ampliação do número de aviários do estado, que hoje são 650 e, em três anos, chegarão a quatro mil. É justamente de olho nesse crescimento que a CASP, empresa líder na produção de equipamentos para aviários e incubatórios, inicia suas operações no estado ainda este mês, com 80 pedidos já negociados na cidade de Nova Mutum (MT), onde a Perdigão opera um de seus negócios.
O projeto de ampliação da Perdigão em Nova Mutum, que hoje abate cerca de 60 mil aves por dia, deverá ser desenvolvido em duas fases. Na primeira, o objetivo será atingir a capacidade instalada de abate, que é de 120 mil aves/dia, e ampliá-la a curto prazo para 140 mil aves por dia.
Para tanto, o sistema de integração comportará 250 novos aviários. Na segunda fase, a ser implantada até o início de 2009, a capacidade de abate atingirá 280 mil aves por dia e deverão ser integrados outros 440 aviários. Os investimentos totais em ambas as fases devem ser de aproximadamente R$ 217 milhões.
A Sadia investirá em duas unidades, sendo uma em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT). O intuito da Sadia é que cada uma das plantas abata 500 mil aves por dia até 2009. Para isso, segundo estimativas da Sadia serão necessários 2,3 mil aviários. De acordo com a empresa, serão necessários aportes de R$ 1,5 bilhão nesse período, sendo R$ 800 mi da Sadia e outros R$ 700 mi de integrados.
Mercado promissor
“Analisando os investimentos dessas empresas para os próximos três anos, projetamos que serão necessários aviários médios de pelo menos 20 mil aves”, avalia o diretor de suprimentos da CASP, Drausio de Toledo Barros. “Considerando que apenas em equipamentos cada aviário recebe investimentos médios de R$ 60 mil, esse mercado seria de aproximadamente R$ 70 milhões ao ano”.
Segundo ele, a CASP pretende, pelo menos, abocanhar 30% dessa demanda. “Essa já é nossa participação no mercado de equipamentos para aviários.
No entanto, acreditamos que podemos superar essa marca no Centro-Oeste, uma vez que a instalação da fábrica em Mato Grosso vem justamente com a intenção de nos aproximar dos clientes e fortalecer nossa participação na região.”
Com um faturamento anual de R$ 120 milhões, a CASP projeta crescer até 20% ao ano. Parte desse aumento virá do Mato Grosso. “Há dois anos, quando projetamos a fábrica, tinhamos a intenção de fortalecer, principalmente, nossa participação no setor de secagem e armazenagem de grãos. Nossos planos para esse segmento continuam, mas no entanto, estamos preparados para atender a demanda por equipamentos para o setor avícola que surgiu em meados do ano passado na região”, afirma Barros. O investimento na fábrica que entra em operação este mês foi de R$ 3 milhões. “Esse montante foi apenas em máquinas para a fabricação dos equipamentos que fornecemos. O galpão que utilizamos é alugado. Caso fosse construído, teríamos gasto outros R$ 4 milhões.”
A CASP que, segundo o executivo, possui 85% do mercado de equipamentos para incubatórios e movimenta cerca de R$ 25 milhões por ano, não pretende encerrar os investimentos.
“Continuaremos realizando investimentos no Mato Grosso, uma vez que iremos atender também a demanda que haverá por equipamentos para a suinocultura”, conta Barros. Ele diz ainda que a empresa investe anualmente 3% do seu faturamento em desenvolvimento de novos produtos, além de outros R$ 3 milhões em novos negócios. Armazenamento
Mesmo que o foco imediato seja na avicultura, o executivo da CASP afirma que a empresa também pretende se fortalecer no setor de armazenagem. “A instalação de uma fábrica no Mato Grosso irá nos aproximar de clientes, uma vez que acreditamos que a região pode ser o principal centro produtor de grãos do mundo”.
O projeto de ampliação da Perdigão em Nova Mutum, que hoje abate cerca de 60 mil aves por dia, deverá ser desenvolvido em duas fases. Na primeira, o objetivo será atingir a capacidade instalada de abate, que é de 120 mil aves/dia, e ampliá-la a curto prazo para 140 mil aves por dia.
Para tanto, o sistema de integração comportará 250 novos aviários. Na segunda fase, a ser implantada até o início de 2009, a capacidade de abate atingirá 280 mil aves por dia e deverão ser integrados outros 440 aviários. Os investimentos totais em ambas as fases devem ser de aproximadamente R$ 217 milhões.
A Sadia investirá em duas unidades, sendo uma em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT). O intuito da Sadia é que cada uma das plantas abata 500 mil aves por dia até 2009. Para isso, segundo estimativas da Sadia serão necessários 2,3 mil aviários. De acordo com a empresa, serão necessários aportes de R$ 1,5 bilhão nesse período, sendo R$ 800 mi da Sadia e outros R$ 700 mi de integrados.
Mercado promissor
“Analisando os investimentos dessas empresas para os próximos três anos, projetamos que serão necessários aviários médios de pelo menos 20 mil aves”, avalia o diretor de suprimentos da CASP, Drausio de Toledo Barros. “Considerando que apenas em equipamentos cada aviário recebe investimentos médios de R$ 60 mil, esse mercado seria de aproximadamente R$ 70 milhões ao ano”.
Segundo ele, a CASP pretende, pelo menos, abocanhar 30% dessa demanda. “Essa já é nossa participação no mercado de equipamentos para aviários.
No entanto, acreditamos que podemos superar essa marca no Centro-Oeste, uma vez que a instalação da fábrica em Mato Grosso vem justamente com a intenção de nos aproximar dos clientes e fortalecer nossa participação na região.”
Com um faturamento anual de R$ 120 milhões, a CASP projeta crescer até 20% ao ano. Parte desse aumento virá do Mato Grosso. “Há dois anos, quando projetamos a fábrica, tinhamos a intenção de fortalecer, principalmente, nossa participação no setor de secagem e armazenagem de grãos. Nossos planos para esse segmento continuam, mas no entanto, estamos preparados para atender a demanda por equipamentos para o setor avícola que surgiu em meados do ano passado na região”, afirma Barros. O investimento na fábrica que entra em operação este mês foi de R$ 3 milhões. “Esse montante foi apenas em máquinas para a fabricação dos equipamentos que fornecemos. O galpão que utilizamos é alugado. Caso fosse construído, teríamos gasto outros R$ 4 milhões.”
A CASP que, segundo o executivo, possui 85% do mercado de equipamentos para incubatórios e movimenta cerca de R$ 25 milhões por ano, não pretende encerrar os investimentos.
“Continuaremos realizando investimentos no Mato Grosso, uma vez que iremos atender também a demanda que haverá por equipamentos para a suinocultura”, conta Barros. Ele diz ainda que a empresa investe anualmente 3% do seu faturamento em desenvolvimento de novos produtos, além de outros R$ 3 milhões em novos negócios. Armazenamento
Mesmo que o foco imediato seja na avicultura, o executivo da CASP afirma que a empresa também pretende se fortalecer no setor de armazenagem. “A instalação de uma fábrica no Mato Grosso irá nos aproximar de clientes, uma vez que acreditamos que a região pode ser o principal centro produtor de grãos do mundo”.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321279/visualizar/
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