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Venda à vista "salva" loja no início de 2006
O volume de operações de venda à vista no comércio na capital paulista bateu recorde histórico em janeiro ao atingir a marca de quase 1,8 milhão de consultas, segundo dados fornecidos ontem pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Promoções com até 70% de desconto -- criadas com o intuito de aumentar imediatamente o caixa das lojas-- ajudaram a "turbinar" o número. O resultado de janeiro é 8% superior ao do mesmo mês de 2005, período que já havia registrado alta nas vendas de 6,1% sobre 2004.
O ano começa, porém, com fraca atividade nas operações parceladas. Houve uma discreta elevação de 1,7% nas vendas a prazo em janeiro em comparação com 2005. Pelos cálculos, foram realizadas em todo o mês 27 mil operações a mais de venda a prazo em relação a janeiro de 2005. É um resultado tímido. Para efeito de comparação, na venda à vista foram 131 mil operações além do verificado no ano passado --mais de 4.000 ao dia.
Na média, as vendas do varejo cresceram 4,8% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2005.
Para a área de análise econômica da associação, o resultado das compras parceladas precisa ser interpretado como "fraco", revelando uma postura ainda "cautelosa" do consumidor para as compras de produtos mais caros, adquiridos em várias parcelas --e que, portanto, exigem um planejamento financeiro maior. "Essa compra de itens de preços mais elevados tende a acontecer no Natal. Depois esfria mesmo. Em dezembro essa demanda já não foi tão forte e continua discreta", diz Marcel Solimeo, economista da associação comercial.
Saíram de cena os produtos eletrônicos e celulares --comercializados em parcelas-- e aumentou a demanda por itens como vestuário e calçados, adquiridos com o pagamento integral no ato da compra nos saldões. Cálculo da Fecomercio SP mostra que nas liquidações com descontos superiores a 50% o comerciante vende o produto com prejuízo.
A previsão é de que a partir de março a demanda pelas operações à prazo cresça por causa da Copa do Mundo --com o aumento do desejo de consumo por produtos como os televisores. Análise da consultoria Austin Rating se apóia ainda em outros fatores para que ocorra expansão na venda a crédito durante o ano.
"O cenário traçado para o setor varejista contempla a continuidade de recuperação do nível de renda e de emprego, além do reforço gerado pelo aumento dos gastos públicos já anunciados pelo governo federal, pelos impactos positivos gerados pela redução da taxa de juros, pela ampliação do volume de crédito e pelo impulso gerado pela Copa do Mundo", informa o relatório da consultoria.
A expectativa da Austin é que o comércio varejista em 2006 registre uma elevação de 6,5% no volume de vendas sobre 2005 --ano em que o varejo, pelas contas da empresa, cresceu 3,6%.
O ano começa, porém, com fraca atividade nas operações parceladas. Houve uma discreta elevação de 1,7% nas vendas a prazo em janeiro em comparação com 2005. Pelos cálculos, foram realizadas em todo o mês 27 mil operações a mais de venda a prazo em relação a janeiro de 2005. É um resultado tímido. Para efeito de comparação, na venda à vista foram 131 mil operações além do verificado no ano passado --mais de 4.000 ao dia.
Na média, as vendas do varejo cresceram 4,8% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2005.
Para a área de análise econômica da associação, o resultado das compras parceladas precisa ser interpretado como "fraco", revelando uma postura ainda "cautelosa" do consumidor para as compras de produtos mais caros, adquiridos em várias parcelas --e que, portanto, exigem um planejamento financeiro maior. "Essa compra de itens de preços mais elevados tende a acontecer no Natal. Depois esfria mesmo. Em dezembro essa demanda já não foi tão forte e continua discreta", diz Marcel Solimeo, economista da associação comercial.
Saíram de cena os produtos eletrônicos e celulares --comercializados em parcelas-- e aumentou a demanda por itens como vestuário e calçados, adquiridos com o pagamento integral no ato da compra nos saldões. Cálculo da Fecomercio SP mostra que nas liquidações com descontos superiores a 50% o comerciante vende o produto com prejuízo.
A previsão é de que a partir de março a demanda pelas operações à prazo cresça por causa da Copa do Mundo --com o aumento do desejo de consumo por produtos como os televisores. Análise da consultoria Austin Rating se apóia ainda em outros fatores para que ocorra expansão na venda a crédito durante o ano.
"O cenário traçado para o setor varejista contempla a continuidade de recuperação do nível de renda e de emprego, além do reforço gerado pelo aumento dos gastos públicos já anunciados pelo governo federal, pelos impactos positivos gerados pela redução da taxa de juros, pela ampliação do volume de crédito e pelo impulso gerado pela Copa do Mundo", informa o relatório da consultoria.
A expectativa da Austin é que o comércio varejista em 2006 registre uma elevação de 6,5% no volume de vendas sobre 2005 --ano em que o varejo, pelas contas da empresa, cresceu 3,6%.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321282/visualizar/
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