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Internacional
Quinta - 02 de Fevereiro de 2006 às 08:42

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O Tribunal Especial retomou hoje o julgamento do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e de sete assessores de seu antigo regime, na ausência de todos os acusados e de seus advogados, informaram fontes judiciais. A sessão de hoje, a décima desde que o processo começou, em outubro, foi iniciada com duas horas de atraso, sob a Presidência do chefe do tribunal, o curdo Rauf Abdelrahmán, que acusou os oito réus de não respeitar a corte.

"O tribunal decidiu prosseguir o julgamento e realizar esta sessão sem a presença dos acusados devido ao fato de não respeitarem as leis do tribunal", disse Abdelrahmán.

A corte começou a ouvir o testemunho de um dos habitantes da aldeia de Dujail, que assegurou aos juízes ter sido torturado junto com vários membros de sua família pelos serviços secretos do antigo regime.

Saddam Hussein e seus sete colaboradores são julgados pelo massacre de 148 civis xiitas de Dujail, ao norte de Bagdá, após uma suposta tentativa de assassinato do deposto líder iraquiano na região em 1982.

O magistrado decidiu ontem designar outra equipe de advogados para defender os acusados, depois que a anterior anunciou que ia boicotar o julgamento, acusando Abdelrahmán de tentar "atar as mãos" da defesa.

Na sessão de ontem, boicotada por cinco dos oito acusados, incluindo Saddam Hussein, um total de cinco testemunhas, sendo três mulheres, deu seus relatos no julgamento.





Fonte: EFE

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