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Criado programa que prevê incidência de malária
Uma equipe do Centro Europeu de Previsões Climatológicas no Reino Unido criou um novo programa que permite saber com cinco meses de antecedência qual será a incidência de uma epidemia de malária em uma região específica.
Os resultados da pesquisa, que será publicada amanhã na revista Nature, indicam que o novo modelo climático é capaz de realizar um prognóstico "muito confiável" sobre as precipitações em uma zona semi-árida durante um período de seis meses e, a partir destes dados, prever as proporções de uma pandemia na região.
O cientista espanhol Francisco Doblas, integrante da equipe que realizou a pesquisa, explicou que a abundância das precipitações é um fator determinante para o desenvolvimento dos mosquitos que transmitem a malária em zonas semi-áridas de países como a Etiópia e o Sudão e em outras regiões da África Subsaariana.
Para realizar os cálculos, o programa considera o período necessário para o desenvolvimento do parasita da malária, que gira em torno de seis semanas a dois meses.
Os resultados obtidos a partir deste novo programa serão utilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde de Botsuana para minimizar o impacto de algumas epidemias de malária, inclusive antes que aconteçam.
No entanto, indicou Doblas, a tecnologia desenvolvida não servirá para estudar as zonas nas quais a doença é pandêmica, já que nestes casos as chuvas são um fator a mais entre vários outros que contribuem para a difusão da malária.
Os pesquisadores comprovaram o êxito do modelo depois de realizarem uma análise das epidemias de malária registradas em Botsuana no período de 1982 a 2000.
Doblas e seus colegas consideram que a descoberta contribuirá para tornar os inseticidas empregados na erradicação da doença mais eficientes, já que poderão ser utilizados de forma "seletiva e estratégica".
Mais de um milhão de pessoas morrem ao ano por causa da malária, a maior parte delas crianças da África Subsaariana, enquanto cerca de 350 a 500 milhões de pessoas adoecem com o vírus.
O cientista espanhol Francisco Doblas, integrante da equipe que realizou a pesquisa, explicou que a abundância das precipitações é um fator determinante para o desenvolvimento dos mosquitos que transmitem a malária em zonas semi-áridas de países como a Etiópia e o Sudão e em outras regiões da África Subsaariana.
Para realizar os cálculos, o programa considera o período necessário para o desenvolvimento do parasita da malária, que gira em torno de seis semanas a dois meses.
Os resultados obtidos a partir deste novo programa serão utilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde de Botsuana para minimizar o impacto de algumas epidemias de malária, inclusive antes que aconteçam.
No entanto, indicou Doblas, a tecnologia desenvolvida não servirá para estudar as zonas nas quais a doença é pandêmica, já que nestes casos as chuvas são um fator a mais entre vários outros que contribuem para a difusão da malária.
Os pesquisadores comprovaram o êxito do modelo depois de realizarem uma análise das epidemias de malária registradas em Botsuana no período de 1982 a 2000.
Doblas e seus colegas consideram que a descoberta contribuirá para tornar os inseticidas empregados na erradicação da doença mais eficientes, já que poderão ser utilizados de forma "seletiva e estratégica".
Mais de um milhão de pessoas morrem ao ano por causa da malária, a maior parte delas crianças da África Subsaariana, enquanto cerca de 350 a 500 milhões de pessoas adoecem com o vírus.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321333/visualizar/
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