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Charges de Maomé levam à demissão de editor de jornal
Jacques Lefranc foi demitido pelo dono do France Soir, após seu jornal ter sido envolvido em uma crescente polêmica entre os muçulmanos e a imprensa européia.
Países islâmicos impuseram sanções contra a Dinamarca após um jornal dinamarquês ter sido o primeiro a publicar charges com a imagem de Maomé.
Outros jornais europeus republicaram as imagens para mostrar apoio ao direito de livre expressão.
Publicações na Alemanha, Itália, Holanda e Espanha republicaram as charges dinamarquesas.
Charge nova
O France Soir publicou uma nova charge em sua primeira página mostrando figuras sagradas budistas, judaicas, muçulmanas e cristãs sentadas em uma nuvem, com a legenda: “Não se preocupe, Maomé, nós todos já viramos caricaturas aqui”.
Porém o dono do jornal, Raymond Lakah, disse em um comunicado à agência France Presse que decidiu “demitir Jacques Lefranc como diretor-geral da publicação como um poderoso sinal de respeito pelas crenças e convicções pessoais de todos os indivíduos”.
“Expressamos nossas desculpas à comunidade muçulmana e a todas as pessoas que ficaram chocadas com a publicação”, disse ele.
A tradição islâmica proíbe representações de Maomé ou de Alá (Deus).
Turbante-bomba
As charges do jornal dinamarquês Jyllands-Posten incluíam, além do desenho de Maomé usando o turbante com o formato de uma bomba, uma que mostrava o profeta dizendo que o paraíso estava ficando sem virgens para os homens-bomba.
A Síria e a Arábia Saudita chamaram de volta seus embaixadores na Dinamarca, enquanto a gigante dinamarquesa-sueca de laticínios Arla Foods diz que suas vendas no Oriente Médio baixaram a zero por causa de um boicote a produtos dinamarqueses.
Também houve protestos e ameaças de morte em alguns países árabes.
Os escritórios do Jyllands-Posten tiveram que ser evacuados na terça-feira por causa de uma ameaça de bomba.
O jornal havia pedido desculpas no dia anterior por ofender os muçulmanos, apesar de ter afirmado que a lei dinamarquesa permitia a publicação das charges.
O primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, elogiou o pedido de desculpas do jornal, mas negou pedidos para punir a publicação, dizendo que o governo não pode censurar a imprensa.
A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras diz que a reação no mundo árabe “denuncia uma falta de compreensão” da liberdade de imprensa “como um feito essencial da democracia”.
Países islâmicos impuseram sanções contra a Dinamarca após um jornal dinamarquês ter sido o primeiro a publicar charges com a imagem de Maomé.
Outros jornais europeus republicaram as imagens para mostrar apoio ao direito de livre expressão.
Publicações na Alemanha, Itália, Holanda e Espanha republicaram as charges dinamarquesas.
Charge nova
O France Soir publicou uma nova charge em sua primeira página mostrando figuras sagradas budistas, judaicas, muçulmanas e cristãs sentadas em uma nuvem, com a legenda: “Não se preocupe, Maomé, nós todos já viramos caricaturas aqui”.
Porém o dono do jornal, Raymond Lakah, disse em um comunicado à agência France Presse que decidiu “demitir Jacques Lefranc como diretor-geral da publicação como um poderoso sinal de respeito pelas crenças e convicções pessoais de todos os indivíduos”.
“Expressamos nossas desculpas à comunidade muçulmana e a todas as pessoas que ficaram chocadas com a publicação”, disse ele.
A tradição islâmica proíbe representações de Maomé ou de Alá (Deus).
Turbante-bomba
As charges do jornal dinamarquês Jyllands-Posten incluíam, além do desenho de Maomé usando o turbante com o formato de uma bomba, uma que mostrava o profeta dizendo que o paraíso estava ficando sem virgens para os homens-bomba.
A Síria e a Arábia Saudita chamaram de volta seus embaixadores na Dinamarca, enquanto a gigante dinamarquesa-sueca de laticínios Arla Foods diz que suas vendas no Oriente Médio baixaram a zero por causa de um boicote a produtos dinamarqueses.
Também houve protestos e ameaças de morte em alguns países árabes.
Os escritórios do Jyllands-Posten tiveram que ser evacuados na terça-feira por causa de uma ameaça de bomba.
O jornal havia pedido desculpas no dia anterior por ofender os muçulmanos, apesar de ter afirmado que a lei dinamarquesa permitia a publicação das charges.
O primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, elogiou o pedido de desculpas do jornal, mas negou pedidos para punir a publicação, dizendo que o governo não pode censurar a imprensa.
A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras diz que a reação no mundo árabe “denuncia uma falta de compreensão” da liberdade de imprensa “como um feito essencial da democracia”.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321343/visualizar/
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