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Milhares de mulheres protestam no Iêmen contra charges de Maomé
Milhares de mulheres protestaram hoje na capital do Iêmem, Sanaa, contra as charges do profeta Maomé publicadas por um jornal da Dinamarca.
As manifestantes queimaram bandeiras dinamarquesas e pediram a manutenção do boicote aos produtos do país europeu, iniciativa que vários países árabes e muçulmanos já tomaram, dizem testemunhas.
O protesto, realizado por estudantes secundaristas e universitárias, percorreu várias ruas de Sanaa e parou por alguns minutos em frente a um edifício da ONU.
As charges, publicadas em setembro por um jornal dinamarquês e reproduzidas há uma semana por uma revista norueguesa, deram início a uma onda de protestos nos países árabes.
O Islã proíbe que sejam feitas ilustrações de Maomé, pois considera que a representação humana do profeta pode levar à idolatria.
Além do protesto no Iêmen e da convocação de um boicote aos produtos dinamarqueses, nos últimos dias, vários países árabes e muçulmanos se mobilizaram diplomaticamente contra os desenhos.
O Governo de Damasco decidiu hoje convocar seu embaixador em Copenhague para que apresentasse um "relatório das ações do Governo dinamarquês" após a publicação das charges do profeta islâmico.
A agência oficial síria Sana informou hoje que as charges de Maomé ofendem a pessoa do profeta e são "uma violação à crença de milhões de árabes e muçulmanos".
Desde que a Arábia Saudita ordenou a volta de seu embaixador em Copenhague, na quinta-feira, o Kuwait e a Líbia aderiram à iniciativa, ao passo que alguns páíses condenaram a publicação das ilustrações e a Organização da Conferência Islâmica (OCI), integrada por 57 países, convocou a realização de protestos pacíficos.
A crise também teve uma dimensão econômica, com o aumento do boicote aos produtos dinamarqueses nos países islâmicos.
O protesto, realizado por estudantes secundaristas e universitárias, percorreu várias ruas de Sanaa e parou por alguns minutos em frente a um edifício da ONU.
As charges, publicadas em setembro por um jornal dinamarquês e reproduzidas há uma semana por uma revista norueguesa, deram início a uma onda de protestos nos países árabes.
O Islã proíbe que sejam feitas ilustrações de Maomé, pois considera que a representação humana do profeta pode levar à idolatria.
Além do protesto no Iêmen e da convocação de um boicote aos produtos dinamarqueses, nos últimos dias, vários países árabes e muçulmanos se mobilizaram diplomaticamente contra os desenhos.
O Governo de Damasco decidiu hoje convocar seu embaixador em Copenhague para que apresentasse um "relatório das ações do Governo dinamarquês" após a publicação das charges do profeta islâmico.
A agência oficial síria Sana informou hoje que as charges de Maomé ofendem a pessoa do profeta e são "uma violação à crença de milhões de árabes e muçulmanos".
Desde que a Arábia Saudita ordenou a volta de seu embaixador em Copenhague, na quinta-feira, o Kuwait e a Líbia aderiram à iniciativa, ao passo que alguns páíses condenaram a publicação das ilustrações e a Organização da Conferência Islâmica (OCI), integrada por 57 países, convocou a realização de protestos pacíficos.
A crise também teve uma dimensão econômica, com o aumento do boicote aos produtos dinamarqueses nos países islâmicos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321357/visualizar/
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