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Esportes
Quarta - 01 de Fevereiro de 2006 às 16:57

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O secretário-geral da Uefa, Lars-Christer Olsson, destacou hoje em Barcelona o potencial do futebol na luta contra atos xenófobos e fez um apelo para que o racismo não faça parte deste esporte.

Olsson foi um dos conferencistas do evento "Unidos contra o racismo", realizado hoje nas instalações do Camp Nou. O encontro foi organizado pela Uefa e pela associação Futebol contra o Racismo na Europa (Fare), com o apoio da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e do Barcelona.

"Temos que ter em mente que o racismo não tem cabimento. É necessário contar com colaboradores inteligentes para educar e mudar a atitude das pessoas", afirmou Olsson. O executivo da Uefa disse que "o esporte pode ajudar a produzir uma mudança. Não podemos permitir que o racismo entre no futebol, o que já acontece na sociedade".

O objetivo do encontro - cuja primeira edição aconteceu em estádio de Stamford Bridge, do Chelsea, em 2003 - é sensibilizar a sociedade para os problemas do racismo e sobre a discriminação no mundo do futebol.

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, afirmou que o racismo é um "problema grave que o futebol deve enfrentar". O dirigente tem em sua equipe um caso muito famoso, o do atacante camaronês Samuel Eto''o, que sofre com as provocações racistas das torcidas adversárias.

No entanto, ele diz que "o futebol é apenas um esporte, mas tem meios poderosos para integrar as pessoas".

Para o ex-jogador Paul Elliot, que agora faz parte da Comissão para a Igualdade Racial no Reino Unido, aconteceram avanços importantes na luta contra o racismo, mas "ainda há muito trabalho pela frente".

"Temos que aplicar a política da tolerância zero contra o racismo e conscientizar todos de uma responsabilidade coletiva para evitar novos incidentes", afirmou.





Fonte: EFE

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