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Naufrágio na Indonésia deixa um morto e 30 desaparecidos
Uma pessoa morreu e outras 30 estão desaparecidas após o naufrágio de um barco que transportava mais de cem passageiros no leste da Indonésia.
"Até agora, fomos informados de 114 sobreviventes e uma morte", disse à EFE por telefone o diretor da Polícia de Kupang, Agus Nugroho. O morto foi identificado como Arnold Petrus Thene, de 54 anos.
A barco naufragou por volta das 20h30 (10h30 de terça-feira em Brasília), quando se dirigia à ilha de Rote, saindo de Kupang, capital do Timor Ocidental, ao leste de Jacarta.
Embora o registro do barco afirme que havia 85 passageiros e 20 tripulantes, as equipes de salvamento acreditam que a embarcação transportava cerca de 150 pessoas quando não resistiu à força do mar no estreito de Rote, três horas após iniciar sua travessia.
Segundo as autoridades, a causa mais provável do naufrágio foi o mau tempo. "Fomos informados que o temporal de ontem provocou ondas de até quatro metros", disse um funcionário do Centro de Meteorologia e Geofísica.
"As condições meteorológicas melhoraram esta manhã, felizmente, e foi possível enviar todas as equipes de resgate disponíveis", acrescentou.
Embora as condições do mar tenham piorado esta tarde, três embarcações militares e um pequeno avião continuam rastreando a região para tentar localizar os desaparecidos antes do anoitecer.
O chefe policial afirmou que todos os resgatados foram transferidos a Kupang para receber atendimento médico de urgência.
"Alguns dos internados estão em estado crítico, porque foram submetidos a um grande stress", explicou a médica Idah. "Os principais sintomas são problemas respiratórios, fadiga intensa, desidratação e traumas, mas também há alguns feridos", acrescentou.
A maioria dos sobreviventes passou mais de oito horas à noite em mar aberto antes de serem localizados pelas equipes de resgate.
Grande parte dos passageiros não sabia nadar, mas sobreviveu graças aos coletes salva-vidas. Segundo testemunhas, os passageiros tiveram tempo de colocar os coletes salva-vidas antes do naufrágio, mas muitos acharam que não sobreviveriam. "Alguns desmaiaram de medo", explicou um dos sobreviventes. As autoridades indonésias afirmaram que abrirão uma investigação para esclarecer se há responsabilidades incriminatórias do naufrágio, como o excesso de passageiros ou o descumprimento de outras normas da segurança marítima.
Segundo o registro do barco, a embarcação também transportava carga pesada, como caminhões e carros.
A Indonésia é um extenso arquipélago formado por 18 mil ilhas, um terço delas habitado. A navegação marítima é o meio de transporte mais popular entre as ilhas, por ser muito mais econômico que os deslocamentos aéreos, inacessíveis para grande parte da população.
A cada ano ocorrem vários naufrágios na Indonésia, principalmente na região leste do país, a menos desenvolvida, por causa das más condições do clima e do descumprimento das normas de segurança.
A barco naufragou por volta das 20h30 (10h30 de terça-feira em Brasília), quando se dirigia à ilha de Rote, saindo de Kupang, capital do Timor Ocidental, ao leste de Jacarta.
Embora o registro do barco afirme que havia 85 passageiros e 20 tripulantes, as equipes de salvamento acreditam que a embarcação transportava cerca de 150 pessoas quando não resistiu à força do mar no estreito de Rote, três horas após iniciar sua travessia.
Segundo as autoridades, a causa mais provável do naufrágio foi o mau tempo. "Fomos informados que o temporal de ontem provocou ondas de até quatro metros", disse um funcionário do Centro de Meteorologia e Geofísica.
"As condições meteorológicas melhoraram esta manhã, felizmente, e foi possível enviar todas as equipes de resgate disponíveis", acrescentou.
Embora as condições do mar tenham piorado esta tarde, três embarcações militares e um pequeno avião continuam rastreando a região para tentar localizar os desaparecidos antes do anoitecer.
O chefe policial afirmou que todos os resgatados foram transferidos a Kupang para receber atendimento médico de urgência.
"Alguns dos internados estão em estado crítico, porque foram submetidos a um grande stress", explicou a médica Idah. "Os principais sintomas são problemas respiratórios, fadiga intensa, desidratação e traumas, mas também há alguns feridos", acrescentou.
A maioria dos sobreviventes passou mais de oito horas à noite em mar aberto antes de serem localizados pelas equipes de resgate.
Grande parte dos passageiros não sabia nadar, mas sobreviveu graças aos coletes salva-vidas. Segundo testemunhas, os passageiros tiveram tempo de colocar os coletes salva-vidas antes do naufrágio, mas muitos acharam que não sobreviveriam. "Alguns desmaiaram de medo", explicou um dos sobreviventes. As autoridades indonésias afirmaram que abrirão uma investigação para esclarecer se há responsabilidades incriminatórias do naufrágio, como o excesso de passageiros ou o descumprimento de outras normas da segurança marítima.
Segundo o registro do barco, a embarcação também transportava carga pesada, como caminhões e carros.
A Indonésia é um extenso arquipélago formado por 18 mil ilhas, um terço delas habitado. A navegação marítima é o meio de transporte mais popular entre as ilhas, por ser muito mais econômico que os deslocamentos aéreos, inacessíveis para grande parte da população.
A cada ano ocorrem vários naufrágios na Indonésia, principalmente na região leste do país, a menos desenvolvida, por causa das más condições do clima e do descumprimento das normas de segurança.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321527/visualizar/

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