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Detentos vendiam drogas no presídio Pascoal Ramos
Policiais militares fecharam mais uma “boca-de-fumo”, desta vez no interior da Penitenciária Regional de Pascoal Ramos, ao apreenderem 215 trouxinhas de pasta-base de cocaína escondidas na cela 01 da ala 07. Os policiais fizeram uma rigorosa revista nas celas e localizaram um pacote plástico com a droga que estava escondida no piso. A apreensão ocorreu por volta das 18 horas.
No entendimento da Polícia, a cela funcionava como uma “boca-de-fumo e distribuía drogas aos presos de parte da Penitenciária, principalmente no horário de banho de sol. “É muito droga. Tem boca-de-fumo da própria Capital, que não estoca tanta droga assim”, disse um policial de plantão na Delegacia Metropolitana da Capital.
Conforme os policiais, surgiu denúncia de que numa cela daquele setor funcionava uma “boca-de-fumo, cuja droga ficava escondida na parede. Os militares então revistaram tudo. Um deles, então, desconfiou do chão e localizou a droga escondida numa sacola. A droga seria distribuída nos próximos dias.
A próxima etapa, explicou um policial militar, é tentar descobrir como a droga chegou até os presos – a PM não divulgou o nome dos detentos que estavam na cela onde a droga foi apreendida.
Uma das suspeitas é que a pasta-base chegue até os presos através das visitas. As visitantes estariam escondendo a droga nas partes íntimas. Embora a Polícia Militar já tenha flagrado e prendido várias pessoas que tentam levar droga aos presos, acredita-se que uma quantia significativa de pasta-base e de maconha chegue até os presos.
Para pagar a droga, os presos conseguem dinheiro com os parentes, que é entregue durante as visitas aos domingos. Em alguns casos, conforme revelam os agentes prisionais, os presos obrigam familiares a trazerem dinheiro. “Caso não consigam, são obrigados a praticar assaltos assim que saem da prisão, para saldarem a dívida”, disse um agente prisional. Droga em presídios é uma constante. Em outubro, a PM apreendeu 306 trouxinhas de pasta-base e maconha na Cadeia Pública de Várzea Grande. A droga estava escondida num travesseiro da cela 1, do raio 2 da ala G. A apreensão ocorreu durante uma revista mais rigorosa realizada por policiais militares com a ajuda de agentes prisionais.
Escondidas no travesseiro havia 175 trouxinhas de pasta-base e 131 de maconha, além de dois tabletes de maconha prontos para serem ralados e transformados em trouxinhas. Conforme explicação dos policiais, as trouxinhas são vendidas por preço que varia entre R$ 5 e R$ 10 cada.
Para evitar a entrega de drogas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) está licitando a compra de uma máquina de raio-x para checar as entregas de produtos aos detentos. Com isso, será possível detectar a entrada de droga e principalmente de armas.
Segundo a Superintendência do Sistema Prisional, a licitação deverá ocorrer neste ano e o equipamento deverá ser instalado em várias unidades prisionais. Agentes prisionais acreditam que, com isso, deverá ser reduzida ao mínimo, a entrada de drogas.
No entendimento da Polícia, a cela funcionava como uma “boca-de-fumo e distribuía drogas aos presos de parte da Penitenciária, principalmente no horário de banho de sol. “É muito droga. Tem boca-de-fumo da própria Capital, que não estoca tanta droga assim”, disse um policial de plantão na Delegacia Metropolitana da Capital.
Conforme os policiais, surgiu denúncia de que numa cela daquele setor funcionava uma “boca-de-fumo, cuja droga ficava escondida na parede. Os militares então revistaram tudo. Um deles, então, desconfiou do chão e localizou a droga escondida numa sacola. A droga seria distribuída nos próximos dias.
A próxima etapa, explicou um policial militar, é tentar descobrir como a droga chegou até os presos – a PM não divulgou o nome dos detentos que estavam na cela onde a droga foi apreendida.
Uma das suspeitas é que a pasta-base chegue até os presos através das visitas. As visitantes estariam escondendo a droga nas partes íntimas. Embora a Polícia Militar já tenha flagrado e prendido várias pessoas que tentam levar droga aos presos, acredita-se que uma quantia significativa de pasta-base e de maconha chegue até os presos.
Para pagar a droga, os presos conseguem dinheiro com os parentes, que é entregue durante as visitas aos domingos. Em alguns casos, conforme revelam os agentes prisionais, os presos obrigam familiares a trazerem dinheiro. “Caso não consigam, são obrigados a praticar assaltos assim que saem da prisão, para saldarem a dívida”, disse um agente prisional. Droga em presídios é uma constante. Em outubro, a PM apreendeu 306 trouxinhas de pasta-base e maconha na Cadeia Pública de Várzea Grande. A droga estava escondida num travesseiro da cela 1, do raio 2 da ala G. A apreensão ocorreu durante uma revista mais rigorosa realizada por policiais militares com a ajuda de agentes prisionais.
Escondidas no travesseiro havia 175 trouxinhas de pasta-base e 131 de maconha, além de dois tabletes de maconha prontos para serem ralados e transformados em trouxinhas. Conforme explicação dos policiais, as trouxinhas são vendidas por preço que varia entre R$ 5 e R$ 10 cada.
Para evitar a entrega de drogas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) está licitando a compra de uma máquina de raio-x para checar as entregas de produtos aos detentos. Com isso, será possível detectar a entrada de droga e principalmente de armas.
Segundo a Superintendência do Sistema Prisional, a licitação deverá ocorrer neste ano e o equipamento deverá ser instalado em várias unidades prisionais. Agentes prisionais acreditam que, com isso, deverá ser reduzida ao mínimo, a entrada de drogas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321629/visualizar/
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