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Luziane e Fernando Rodrigues são acusados de torturar e abusar sexualmente do filho de 2 anos e 11 meses
Pais perdem poder pátrio
Vítima está internada no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá em estado gravíssimo e médicos apontam para o ris
Luziane da Silva Rodrigues e Fernando Bruno Pereira perderam o pátrio poder sobre o filho, J.P, de 2 anos e 11 meses. Eles são acusados torturar e cometer violência sexual contra o menino, que está internado no pronto-socorro de Cuiabá, onde médicos analisam a possibilidade da criança estar com morte cerebral.
Por decisão da Justiça, acatando um pedindo do Ministério Público Estadual de Tangará da Serra, os dois perderam, em definitivo, a paternidade da criança. O menino deverá, assim que receber alta hospitalar, ser encaminhado à Casa Transitória da Criança, daquele município, até que possa ser adotado por uma família substituta.
Luziane e Fernando foram presos em flagrante no dia 31, sob acusação de tortura e estupro logo depois que o filho deu entrada inconsciente num hospital da cidade. O menino apresentava traumatismo no crânio, dois dentes quebrados, hematomas pelo corpo e sinais de violência sexual.
Na decisão, a juíza ainda determina que a equipe técnica interdisciplinar da infância e juventude de Tangará da Serra faça, no prazo de 48 horas, o estudo psicossocial do caso e apresente o relatório.
A delegada Liliane Soares Diogo, que desde ontem preside o inquérito que apura o crime, disse que no momento em que foi autuado em flagrante, o pai de J.P. preferiu o silêncio. Fernando disse que se reservaria ao direito de depor apenas em juízo.
Já a mãe do menino, Luziane, negou a prática do crime contra o filho. Ela, conforme a delegada, alegou que o garoto sempre que tinha convulsões, caia e se machucava. O argumento dela é que as quedas provocadas pelas crises convulsivas seriam a causa dos traumas e lesões.
Entretanto, observa a delegada, a violência sexual foi confirma em perícia especializada. Depois de vizinhos, incluindo uma babá, que mora no mesmo bairro do casal, Jardim Califórnia, confirmam as denúncias de maus-tratos.
Liliane Diogo diz que a polícia está fazendo diligências e tomando novos depoimentos, incluindo parentes e amigos da família.
A intenção, explica a delegada, é verificar, por exemplo, se o menino convivia com outras pessoas. Saber se a vítima costumava ficar em outras residências ou mesmo na casa dos pais sob os cuidados de terceiros.
Dessa maneira, detalha a presidente do inquérito, poderão reunir mais depoimentos e provas que podem ajudar a confirmar ou a inocentar os pais da autoria do crime.
Entretanto, pelo que se apurou até o momento a indicação é que os pais sejam os responsáveis pela violência. Mesmo porque há histórico de maus-tratos praticados pelo casal contra o menino, assim como quadro de anemia que poderia advir da falta de cuidados com a alimentação e saúde do garoto.
Até o início da noite de ontem, J.P. permanecia internado em estado gravíssimo no pronto-socorro de Cuiabá, com indicação de morte cerebral. Um tio dele esteve no hospital, onde conversou com o conselheiro tutelar Devair Rodrigues, que acompanha o caso desde a remoção do menino para Cuiabá.
Por decisão da Justiça, acatando um pedindo do Ministério Público Estadual de Tangará da Serra, os dois perderam, em definitivo, a paternidade da criança. O menino deverá, assim que receber alta hospitalar, ser encaminhado à Casa Transitória da Criança, daquele município, até que possa ser adotado por uma família substituta.
Luziane e Fernando foram presos em flagrante no dia 31, sob acusação de tortura e estupro logo depois que o filho deu entrada inconsciente num hospital da cidade. O menino apresentava traumatismo no crânio, dois dentes quebrados, hematomas pelo corpo e sinais de violência sexual.
Na decisão, a juíza ainda determina que a equipe técnica interdisciplinar da infância e juventude de Tangará da Serra faça, no prazo de 48 horas, o estudo psicossocial do caso e apresente o relatório.
A delegada Liliane Soares Diogo, que desde ontem preside o inquérito que apura o crime, disse que no momento em que foi autuado em flagrante, o pai de J.P. preferiu o silêncio. Fernando disse que se reservaria ao direito de depor apenas em juízo.
Já a mãe do menino, Luziane, negou a prática do crime contra o filho. Ela, conforme a delegada, alegou que o garoto sempre que tinha convulsões, caia e se machucava. O argumento dela é que as quedas provocadas pelas crises convulsivas seriam a causa dos traumas e lesões.
Entretanto, observa a delegada, a violência sexual foi confirma em perícia especializada. Depois de vizinhos, incluindo uma babá, que mora no mesmo bairro do casal, Jardim Califórnia, confirmam as denúncias de maus-tratos.
Liliane Diogo diz que a polícia está fazendo diligências e tomando novos depoimentos, incluindo parentes e amigos da família.
A intenção, explica a delegada, é verificar, por exemplo, se o menino convivia com outras pessoas. Saber se a vítima costumava ficar em outras residências ou mesmo na casa dos pais sob os cuidados de terceiros.
Dessa maneira, detalha a presidente do inquérito, poderão reunir mais depoimentos e provas que podem ajudar a confirmar ou a inocentar os pais da autoria do crime.
Entretanto, pelo que se apurou até o momento a indicação é que os pais sejam os responsáveis pela violência. Mesmo porque há histórico de maus-tratos praticados pelo casal contra o menino, assim como quadro de anemia que poderia advir da falta de cuidados com a alimentação e saúde do garoto.
Até o início da noite de ontem, J.P. permanecia internado em estado gravíssimo no pronto-socorro de Cuiabá, com indicação de morte cerebral. Um tio dele esteve no hospital, onde conversou com o conselheiro tutelar Devair Rodrigues, que acompanha o caso desde a remoção do menino para Cuiabá.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/32166/visualizar/
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