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Educadores cubanos na Bolívia para luta contra analfabetismo
La Paz - Um grupo de 24 educadores cubanos chegou nesta terça-feira a La Paz para empreender uma campanha nacional contra o analfabetismo, informou o ministro de Educação boliviano, Félix Patzi. De acordo com números oficiais, cerca de 13% dos bolivianos são analfabetos.
Em entrevista exclusiva ao jornal La Prensa, Patzi reconheceu que a tarefa de pôr um fim ao analfabetismo é "titânica". "Por isso, recorreremos à técnica desenvolvida pela ilha, mas tomando cuidado com o conteúdo (do programa educacional)", afirmou o ministro.
Um acordo acertado no final do ano passado entre o então presidente eleito Evo Morales, que tomou posse em 22 de janeiro, e o líder cubano, Fidel Castro, em Havana, permitiu a chegada dos instrutores à Bolívia.
O programa será totalmente gratuito. Numa tentativa de amenizar as críticas aos tradicionalmente combativos professores bolivianos, Morales se adiantou em dizer que os mestres cubanos não ocuparão o lugar dos profissionais bolivianos.
De acordo com o presidente, os estrangeiros apenas orientarão os mestres locais, sem tomar o seu lugar, como foi denunciado na Venezuela, país que também lançou mão do programa educativo cubano.
Segundo o ministro, que já foi criticado pelo magistério local por não ser professor diplomado, sua intenção é a de "descolonizar" a educação boliviana e incorporar o ensinamento de uma língua nativa. "Os brancos sempre monopolizaram as oportunidades educativas, trabalhistas e políticas e o indígena (estava) condenado a ocupações de menor hierarquia, ou que não implicavam prestígio nem status. Isso tem que terminar e temos que avançar neste sentido", afirmou Patzi.
Em entrevista exclusiva ao jornal La Prensa, Patzi reconheceu que a tarefa de pôr um fim ao analfabetismo é "titânica". "Por isso, recorreremos à técnica desenvolvida pela ilha, mas tomando cuidado com o conteúdo (do programa educacional)", afirmou o ministro.
Um acordo acertado no final do ano passado entre o então presidente eleito Evo Morales, que tomou posse em 22 de janeiro, e o líder cubano, Fidel Castro, em Havana, permitiu a chegada dos instrutores à Bolívia.
O programa será totalmente gratuito. Numa tentativa de amenizar as críticas aos tradicionalmente combativos professores bolivianos, Morales se adiantou em dizer que os mestres cubanos não ocuparão o lugar dos profissionais bolivianos.
De acordo com o presidente, os estrangeiros apenas orientarão os mestres locais, sem tomar o seu lugar, como foi denunciado na Venezuela, país que também lançou mão do programa educativo cubano.
Segundo o ministro, que já foi criticado pelo magistério local por não ser professor diplomado, sua intenção é a de "descolonizar" a educação boliviana e incorporar o ensinamento de uma língua nativa. "Os brancos sempre monopolizaram as oportunidades educativas, trabalhistas e políticas e o indígena (estava) condenado a ocupações de menor hierarquia, ou que não implicavam prestígio nem status. Isso tem que terminar e temos que avançar neste sentido", afirmou Patzi.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321684/visualizar/
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