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Polícia Brasil
Terça - 31 de Janeiro de 2006 às 14:27

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Há cinco anos sem ter promoção, investigadores e escrivães da Polícia Civil decidiram hoje, em assembléia geral, manter a paralisação que completa 16 dias. De acordo com o presidente do sindicato dos servidores da Polícia Civil, Clédison Gonçalves, a categoria está disposta a fazer uma contra-proposta ao governador Blairo Maggi (PPS), mas não recua da greve.

"O sindicato vai formular outra tabela e apresentar novos números ao governo. A elaboração da tabela será feita de forma a contemplar toda a categoria. Hoje, o salário pago aos 1.603 mil investigadores e aos 350 escrivães é uma vergonha para a categoria", analisou

Clédison Gonçalves lembrou que enquanto o governo federal concedeu 17%¨de reajuste para o salário mínimo, sobe de R$ 300 para R$ 350, o governo estadual sinaliza com a possibilidade de reajuste de apenas 6%. "Isso é um absurdo, porque vamos ter perda salarial", observou.

A proposta apresentada é de salário inicial estimado em R$ 3,6 mil. Além da equiparação salarial com outras categorias que têm nível superior e também promoção imediata das carreiras. Hoje, o salário inicial de investigadores e escrivães é de R$ 1.270 mil.

O presidente do sindicato afirmou que amanhã, a categoria realiza, às 9h, outra assembléia geral, no Auditório II da Assembléia Legislativa, para os policiais e parlamentares discutirem a tabela alternativa, que será apresentado ao governador .

A decisão foi definida pela categoria em reunião com os deputados Humberto Bosaipo (PFL) e José Carlos do Pátio (PMDB).





Fonte: RMT Online

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