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Repórter News - reporternews.com.br
UE segue firme e quer que o Irã se defina diante de oferta russa
A União Européia (UE) manteve hoje sua posição firme de levar o Irã ao Conselho de Segurança da ONU por seu programa nuclear enquanto espera que o país defina o grau de compromisso com a oferta de Moscou para que Teerã enriqueça urânio na Rússia.
"Está ficando mais claro o compromisso real nesta proposta russa", explicou o ministro espanhol de Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, que disse que a UE também quer saber de parte russa os detalhes sobre "qual é a oferta".
Enquanto isso, a União segue firme em sua idéia de que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) comece a tratar na quinta-feira o programa nuclear iraniano com vistas a seu possível envio ao Conselho de Segurança da ONU para possíveis sanções ao Irã.
"Nossa posição não mudou", afirmou a ministra de Exteriores austríaca, Ursula Plassnik, em nome da Presidência da UE ao final do Conselho de Ministros de Exteriores da União Européia.
De forma paralela à reunião, os diretores políticos da tróika (Alemanha, França e Reino Unido) e um alto funcionário do Conselho de Ministros se reuniram hoje em Bruxelas, a pedido iraniano, com o responsável adjunto do Conselho Supremo de Segurança Nacional de Teerã, Avad Vaeedi.
A reunião não teve caráter negociador, por isso não trouxe grandes novidades, já que se centrou sobretudo em pedir a Teerã esclarecimentos sobre a proposta russa de que Teerã enriqueça urânio em seu território.
Moratinos explicou que o principal ponto da reunião foi calibrar o interesse iraniano na idéia, para ver se há uma base "suficiente para trabalhar de forma positiva", embora não renuncie a continuar com a proposta para levar ao Irã perante o Conselho de Segurança da ONU.
Tanto Plassnik como o ministro francês de Exteriores, Philippe Douste-Blazy, deram a entender que na reunião com Vaeedi não tenham ocorrido avanços concretos.
Esta reunião de Bruxelas precedeu a realização nesta tarde em Londres dos titulares de Exteriores dos países com presença permanente no Conselho de Segurança da ONU e da Alemanha para tratar sobre o programa nuclear iraniano.
Na próxima quinta-feira começará em Viena uma reunião extraordinária de dois dias do Conselho de Governadores da AIEA, em que a troika pretende conseguir consenso para levar o Irã ao Conselho de Segurança.
Fontes diplomáticas disseram à EFE que a União, ao prosseguir com o caso em Viena, não quer renunciar à principal ferramenta de pressão sobre o Irã de que dispõe.
Elas acrescentaram que, enquanto a UE determina se merece seguir "a pista russa" e o Irã negocia de forma paralela com a Rússia e a China, dois países com direito de veto no Conselho de Segurança, é possível que a ONU não aprove sanções durante um tempo.
Douste-Blazy constatou hoje que o atual processo de negociação do grupo com o Irã "chegou a um beco sem saída", por isso "a implicação do Conselho de Segurança é agora necessária para fazer respeitar os reiterados pedidos" da AIEA.
Ainda assim, tanto a Presidência austríaca como o ministro espanhol e o francês insistiram na disposição da União Européia a conseguir "uma solução diplomática" se o Irã der marcha à ré na retirada de selos de algumas de suas instalações nucleares.
"O Irã desafiou a comunidade internacional. A autoridade da AIEA e a estabilidade do Oriente Médio estão em jogo. A comunidade internacional deve responder a esse desafio com firmeza e eficácia", afirmou o chefe da diplomacia francesa.
Neste sentido, Douste-Blazy deixou claro que as decisões futuras "dependerão do comportamento iraniano", e ressaltou que "a porta seguirá aberta ao debate se Teerã cumprir os pedidos da agência".
Enquanto isso, a União segue firme em sua idéia de que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) comece a tratar na quinta-feira o programa nuclear iraniano com vistas a seu possível envio ao Conselho de Segurança da ONU para possíveis sanções ao Irã.
"Nossa posição não mudou", afirmou a ministra de Exteriores austríaca, Ursula Plassnik, em nome da Presidência da UE ao final do Conselho de Ministros de Exteriores da União Européia.
De forma paralela à reunião, os diretores políticos da tróika (Alemanha, França e Reino Unido) e um alto funcionário do Conselho de Ministros se reuniram hoje em Bruxelas, a pedido iraniano, com o responsável adjunto do Conselho Supremo de Segurança Nacional de Teerã, Avad Vaeedi.
A reunião não teve caráter negociador, por isso não trouxe grandes novidades, já que se centrou sobretudo em pedir a Teerã esclarecimentos sobre a proposta russa de que Teerã enriqueça urânio em seu território.
Moratinos explicou que o principal ponto da reunião foi calibrar o interesse iraniano na idéia, para ver se há uma base "suficiente para trabalhar de forma positiva", embora não renuncie a continuar com a proposta para levar ao Irã perante o Conselho de Segurança da ONU.
Tanto Plassnik como o ministro francês de Exteriores, Philippe Douste-Blazy, deram a entender que na reunião com Vaeedi não tenham ocorrido avanços concretos.
Esta reunião de Bruxelas precedeu a realização nesta tarde em Londres dos titulares de Exteriores dos países com presença permanente no Conselho de Segurança da ONU e da Alemanha para tratar sobre o programa nuclear iraniano.
Na próxima quinta-feira começará em Viena uma reunião extraordinária de dois dias do Conselho de Governadores da AIEA, em que a troika pretende conseguir consenso para levar o Irã ao Conselho de Segurança.
Fontes diplomáticas disseram à EFE que a União, ao prosseguir com o caso em Viena, não quer renunciar à principal ferramenta de pressão sobre o Irã de que dispõe.
Elas acrescentaram que, enquanto a UE determina se merece seguir "a pista russa" e o Irã negocia de forma paralela com a Rússia e a China, dois países com direito de veto no Conselho de Segurança, é possível que a ONU não aprove sanções durante um tempo.
Douste-Blazy constatou hoje que o atual processo de negociação do grupo com o Irã "chegou a um beco sem saída", por isso "a implicação do Conselho de Segurança é agora necessária para fazer respeitar os reiterados pedidos" da AIEA.
Ainda assim, tanto a Presidência austríaca como o ministro espanhol e o francês insistiram na disposição da União Européia a conseguir "uma solução diplomática" se o Irã der marcha à ré na retirada de selos de algumas de suas instalações nucleares.
"O Irã desafiou a comunidade internacional. A autoridade da AIEA e a estabilidade do Oriente Médio estão em jogo. A comunidade internacional deve responder a esse desafio com firmeza e eficácia", afirmou o chefe da diplomacia francesa.
Neste sentido, Douste-Blazy deixou claro que as decisões futuras "dependerão do comportamento iraniano", e ressaltou que "a porta seguirá aberta ao debate se Teerã cumprir os pedidos da agência".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/321945/visualizar/
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