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Empaer publica resultados de pesquisa sobre o milho safrinha
Para esclarecer sobre o potencial do Estado uma equipe de pesquisadores da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural – Empaer lançou um documento sobre a avaliação de cultivares de milho safrinha durante o ano de 2005. O Estado de Mato Grosso é o segundo maior produtor de milho safrinha do Brasil, com uma produção de 2,9 milhões de toneladas e uma produtividade média 3,2 mil quilos por hectare, ocupando uma área de 914,6 mil hectares.
O pesquisador da Empaer e Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, Everton Diel fala que os resultados das pesquisas com milho safrinha evidenciam a possibilidade de se alcançar produtividades bem superiores as obtidas atualmente. “Para duplicar a produtividade média atual sem aumentar os custos de produção é necessário seguir algumas recomendações, tais como plantio de milho na época recomendada, combinação de espaçamentos e densidades de plantas mais adequadas, controle de plantas invasoras, associados à adubação nitrogenada em cobertura e ao uso de cultivares mais adaptados a cada região”, esclarece.
Segundo dados da Companhia Nacional Abastecimento (Conab) ,o Brasil se caracteriza por fazer plantio de milho em duas épocas diferentes de acordo com a região, o que representa uma realidade de duas colheitas. Na safra 2004/2005, a semeadura realizada como cultivo tardio, conhecido como safrinha, contribuiu com 22,% da safra total nacional de milho.
Everton dá exemplos de alguns Estados como o Paraná, na região Oeste, até 1989, o milho era cultivado apenas na safra de verão e a partir do ano seguinte começou a ser cultivado também na safrinha (milho semeado de janeiro a março) com a utilização de cultivares de milho considerada rústicas, em sucessão a soja precoce que apresentava um ciclo de 108 dias. Ele ressalta que, no início, era baixo o uso de tecnologia na safrinha, com mínima utilização de sementes fiscalizadas, aproveitando a adubação residual de outros insumos.
Já no final dos anos 90, era observado um alto índice de uso de sementes compradas especificamente para esse cultivo com o uso normal de adubação de base e cobertura, e também de herbicidas e inseticidas para o controle das plantas invasoras e das pragas. “O objetivo maior, que antes se restringia ao consumo na propriedade, passou a ser o mercado consumidor, com a oferta do produto em período de relativa escassez e bons preços”, comenta.
Esse documento foi elaborado pela equipe composta pelo pesquisador, João Acássio Muniz e pelos técnicos agrícolas; Luilson Leonel da Silva, Nivaldo do Espírito Santo, Wanderley da Conceição Araújo, José Luiz de Almeida e Cleber Luiz de Mell.
Teste no campo
Para promover um trabalho cooperativo e integrado na avaliação de cultivares, foi implantado o Ensaio Estadual de Milho Safrinha visando testar o potencial de produção nas diferentes condições de clima e solo, com ênfase à estabilidade de produção de grãos nos sistemas de cultivo adotados em Mato Grosso. O Ensaio Estadual é planejado e coordenado anualmente pelos pesquisadores da Empaer, sendo constituído pelos cultivares de milho comercializado ou em fase de lançamento pelas empresas produtoras, com previsão para comercialização no Estado.
Foram instalados ensaios nos municípios de Cáceres, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis , Rosário Oeste, São José dos Quatro Marcos e Sinop, no período da safrinha 2005, utilizando 27 cultivares de milho, sendo 25 híbridos e 2 variedades comuns a todos locais nos municípios. Segundo Diel, a escolha de cultivares constitui-se num dos aspectos mais importantes para aumentar a produtividade e, alerta o agricultor que deve optar por cultivares que apresentaram maior estabilidade de produção, ou seja, aquelas que obtiveram as maiores produtividades na maioria dos locais.
O pesquisador da Empaer e Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, Everton Diel fala que os resultados das pesquisas com milho safrinha evidenciam a possibilidade de se alcançar produtividades bem superiores as obtidas atualmente. “Para duplicar a produtividade média atual sem aumentar os custos de produção é necessário seguir algumas recomendações, tais como plantio de milho na época recomendada, combinação de espaçamentos e densidades de plantas mais adequadas, controle de plantas invasoras, associados à adubação nitrogenada em cobertura e ao uso de cultivares mais adaptados a cada região”, esclarece.
Segundo dados da Companhia Nacional Abastecimento (Conab) ,o Brasil se caracteriza por fazer plantio de milho em duas épocas diferentes de acordo com a região, o que representa uma realidade de duas colheitas. Na safra 2004/2005, a semeadura realizada como cultivo tardio, conhecido como safrinha, contribuiu com 22,% da safra total nacional de milho.
Everton dá exemplos de alguns Estados como o Paraná, na região Oeste, até 1989, o milho era cultivado apenas na safra de verão e a partir do ano seguinte começou a ser cultivado também na safrinha (milho semeado de janeiro a março) com a utilização de cultivares de milho considerada rústicas, em sucessão a soja precoce que apresentava um ciclo de 108 dias. Ele ressalta que, no início, era baixo o uso de tecnologia na safrinha, com mínima utilização de sementes fiscalizadas, aproveitando a adubação residual de outros insumos.
Já no final dos anos 90, era observado um alto índice de uso de sementes compradas especificamente para esse cultivo com o uso normal de adubação de base e cobertura, e também de herbicidas e inseticidas para o controle das plantas invasoras e das pragas. “O objetivo maior, que antes se restringia ao consumo na propriedade, passou a ser o mercado consumidor, com a oferta do produto em período de relativa escassez e bons preços”, comenta.
Esse documento foi elaborado pela equipe composta pelo pesquisador, João Acássio Muniz e pelos técnicos agrícolas; Luilson Leonel da Silva, Nivaldo do Espírito Santo, Wanderley da Conceição Araújo, José Luiz de Almeida e Cleber Luiz de Mell.
Teste no campo
Para promover um trabalho cooperativo e integrado na avaliação de cultivares, foi implantado o Ensaio Estadual de Milho Safrinha visando testar o potencial de produção nas diferentes condições de clima e solo, com ênfase à estabilidade de produção de grãos nos sistemas de cultivo adotados em Mato Grosso. O Ensaio Estadual é planejado e coordenado anualmente pelos pesquisadores da Empaer, sendo constituído pelos cultivares de milho comercializado ou em fase de lançamento pelas empresas produtoras, com previsão para comercialização no Estado.
Foram instalados ensaios nos municípios de Cáceres, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis , Rosário Oeste, São José dos Quatro Marcos e Sinop, no período da safrinha 2005, utilizando 27 cultivares de milho, sendo 25 híbridos e 2 variedades comuns a todos locais nos municípios. Segundo Diel, a escolha de cultivares constitui-se num dos aspectos mais importantes para aumentar a produtividade e, alerta o agricultor que deve optar por cultivares que apresentaram maior estabilidade de produção, ou seja, aquelas que obtiveram as maiores produtividades na maioria dos locais.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322185/visualizar/
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