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Internacional
Sexta - 27 de Janeiro de 2006 às 12:10

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O líder druso libanês, Walid Jumblatt, afirmou que é preciso "exigir um tribunal internacional" e estender a investigação sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri a outras mortes no Líbano, em entrevista publicada hoje no jornal Libération.

A ONU, que pediu à Síria que respeite a soberania do Líbano, enviou um alto funcionário a Beirute para analisar a possibilidade de criação de um "tribunal que tenha caráter internacional" sobre o assassinato de Hariri.

De acordo com Jumblatt, a pedido da Síria, os cinco ministros xiitas boicotam o Governo do primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, já que "o único, a longo prazo, que pode prejudicar o regime sírio é o tribunal internacional".

Os grupos pró-sírios Hisbolá e Amal boicotam, desde 12 de dezembro, o Conselho de ministros para protestar contra a constituição de um "tribunal internacional". Para eles, o tribunal poderia aumentar a ingerência ocidental e as pressões sobre a Síria.

Jumblatt acredita que os atentados, que "não vão terminar" no Líbano, tentam gerar medo e, por isso, "os sírios mataram Hariri".

"Diante deste novo eixo Irã-Síria-Líbano, temos o direito de dizer, como libaneses, que queremos um Líbano livre. Não somos obrigados a defender o reator ou a arma atômica do Irã", ressaltou.




Fonte: EFE

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