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Telefônica lança plano pós-pago para telefone residencial por no mínimo R$ 41,90
O consumidor em São Paulo passa a poder optar por planos de minutos também para seu telefone fixo. A Telefônica lançou oficialmente nesta quinta-feira um pacote de planos para ligações entre telefones fixos, telefones fixos e móveis, que vão de 250 minutos a 1200 minutos.
A empresa se antecipou às novas regras da telefonia, que tornam obrigatória a conversão de pulso para minuto a partir de abril, e oferece também pacotes em horário reduzido e fim de semana, além de chamadas dentro do Estado. Mas ainda não oferece planos específicos para ligações interestaduais.
Com isso, o consumidor que optar pelo plano pós já pode começar a ter as ligações discriminadas --é preciso solicitar esse serviço gratuito-- e receber a conta cobrada por minutos imediatamente.
Pelo plano mais barato, de 250 minutos, a Telefônica cobra R$ 41,90. O plano de 350 minutos sai a R$ 50,90. Já o mais caro, de 1200 minutos, custa R$ 124,90.
Segundo a empresa, não há custo adicional para adesão aos planos e o consumidor insatisfeito pode optar pela migração de planos nos primeiros meses de uso.
Perigos
Porém, o consumidor que está acostumado com os planos oferecidos pela operadora de telefonia celular não deve se enganar porque o sistema no fixo é diferente.
O consumidor não vai receber saldos --nem mesmo no call center da operadora-- e também não será avisado quando os minutos de seu plano terminarem.
Os clientes que falarem menos que o plano comporta também não poderão acumular os minutos para as próximas contas.
Por outro lado, assim como no celular, quando o plano extrapolar, paga-se mais caro pelos minutos excedentes. No caso do plano de 250 minutos para telefones fixos, o minuto sobe de R$ 0,16 para R$ 0,18.
A Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) alerta que para acabar não pagando mais caro é preciso antes de mais nada estar atento ao seu perfil de consumo.
"O problema é que o consumidor ainda não está acostumado com a nova forma de tarifação de minutos", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora do Departamento de Relações Institucionais da associação.
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), cerca de 50% dos assinantes da telefonia fixa utilizam menos que os 100 pulsos garantidos na franquia e que serão convertidos em 200 minutos. O plano básico custa hoje R$ 38,13.
Dolci sugere cautela antes de aderir ao plano. "A melhor maneira é controlar o uso, se reeducar e optar por um plano desses no mínimo de três a quatro meses após a conversão para minutos."
Expectativas
A Telefônica espera por um incremento de 1 milhão no número de assinantes residenciais nos próximos meses com o plano. A operadora de telefonia fixa tem 9,6 milhões de assinantes residenciais em São Paulo. "Se todos entrassem agora, a gente não tem e não teria capacidade de atender", afirma Stael Prata, diretor-geral da Telefônica em São Paulo.
De acordo com Prata, a expectativa da empresa espanhola é de que a maior parte das adesões ocorra para os planos de 250 minutos e 350 minutos.
Odmar Almeida Filho, vice-presidente de Negócios Residenciais, afirma a empresa está testando outras três modalidades de planos que poderão ser combinados aos planos de minutos e que podem sair ainda neste semestre.
As linhas são para lazer (idealizada para casas de veraneio), jovem (para controle de ligações, sobretudo, para telefones móveis) e controle (que trava o telefone quando chega ao valor).
A empresa se antecipou às novas regras da telefonia, que tornam obrigatória a conversão de pulso para minuto a partir de abril, e oferece também pacotes em horário reduzido e fim de semana, além de chamadas dentro do Estado. Mas ainda não oferece planos específicos para ligações interestaduais.
Com isso, o consumidor que optar pelo plano pós já pode começar a ter as ligações discriminadas --é preciso solicitar esse serviço gratuito-- e receber a conta cobrada por minutos imediatamente.
Pelo plano mais barato, de 250 minutos, a Telefônica cobra R$ 41,90. O plano de 350 minutos sai a R$ 50,90. Já o mais caro, de 1200 minutos, custa R$ 124,90.
Segundo a empresa, não há custo adicional para adesão aos planos e o consumidor insatisfeito pode optar pela migração de planos nos primeiros meses de uso.
Perigos
Porém, o consumidor que está acostumado com os planos oferecidos pela operadora de telefonia celular não deve se enganar porque o sistema no fixo é diferente.
O consumidor não vai receber saldos --nem mesmo no call center da operadora-- e também não será avisado quando os minutos de seu plano terminarem.
Os clientes que falarem menos que o plano comporta também não poderão acumular os minutos para as próximas contas.
Por outro lado, assim como no celular, quando o plano extrapolar, paga-se mais caro pelos minutos excedentes. No caso do plano de 250 minutos para telefones fixos, o minuto sobe de R$ 0,16 para R$ 0,18.
A Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) alerta que para acabar não pagando mais caro é preciso antes de mais nada estar atento ao seu perfil de consumo.
"O problema é que o consumidor ainda não está acostumado com a nova forma de tarifação de minutos", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora do Departamento de Relações Institucionais da associação.
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), cerca de 50% dos assinantes da telefonia fixa utilizam menos que os 100 pulsos garantidos na franquia e que serão convertidos em 200 minutos. O plano básico custa hoje R$ 38,13.
Dolci sugere cautela antes de aderir ao plano. "A melhor maneira é controlar o uso, se reeducar e optar por um plano desses no mínimo de três a quatro meses após a conversão para minutos."
Expectativas
A Telefônica espera por um incremento de 1 milhão no número de assinantes residenciais nos próximos meses com o plano. A operadora de telefonia fixa tem 9,6 milhões de assinantes residenciais em São Paulo. "Se todos entrassem agora, a gente não tem e não teria capacidade de atender", afirma Stael Prata, diretor-geral da Telefônica em São Paulo.
De acordo com Prata, a expectativa da empresa espanhola é de que a maior parte das adesões ocorra para os planos de 250 minutos e 350 minutos.
Odmar Almeida Filho, vice-presidente de Negócios Residenciais, afirma a empresa está testando outras três modalidades de planos que poderão ser combinados aos planos de minutos e que podem sair ainda neste semestre.
As linhas são para lazer (idealizada para casas de veraneio), jovem (para controle de ligações, sobretudo, para telefones móveis) e controle (que trava o telefone quando chega ao valor).
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322428/visualizar/
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