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Pedagogia da UFMT terá disciplina sobre relações étnico-raciais
O Conselho de Ensino e Pesquisa (Consepe) da UFMT aprovou, no último dia 16 de janeiro, a proposta de inclusão, no curso de Pedagogia, da disciplina Relações Étnico-Raciais, que deverá ser oferecida a partir de junho deste ano.
Segundo a Profª Lúcia Müller, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE), "foi uma decisão histórica, pois, provavelmente, a UFMT será a primeira universidade brasileira a oferecer, em um curso de formação de professores, uma disciplina que contemple os temas previstos na lei 10.639/03.´´
Lúcia Müller esclarece que o Conselho Nacional de Educação, através da Resolução CP/CNE nº 1, de 17 de junho de 2004, instituiu diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, a serem observadas pelas instituições, em todos os níveis de ensino, em especial por instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. Essa Resolução enfatiza a importância de uma formação do professor que abranja a discussão sobre as diferenças raciais e étnicas na escola. Em seu artigo primeiro, a Resolução traz que ´´o objetivo da educação das relações étnico-raciais é a divulgação e a produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira."
´´A expectativa´´, explica Lúcia Müller, ´´é contribuir para o entendimento da diversidade étnica existente na sociedade brasileira e, no nosso caso, no Estado de Mato Grosso, colocando em discussão a luta dos negros no Brasil e a sua cultura, a sua participação na formação da sociedade nacional e a sua contribuição nas áreas social, econômica e política.´´
A Coordenadora do NEPRE lembra que já existe um número razoável de estudos que sustentam a existência de desigualdades raciais no Brasil, em todos os âmbitos, inclusive na educação. ´´As desigualdades educacionais são diagnosticadas em todos os níveis de ensino e, segundo os pesquisadores da temática, têm sua origem nas condições sócio-econômicas em que vivem grande parte da população afro-brasileira, mas são acentuadas por mecanismos discriminatórios intra-escolares.
Segundo a Profª Lúcia Müller, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE), "foi uma decisão histórica, pois, provavelmente, a UFMT será a primeira universidade brasileira a oferecer, em um curso de formação de professores, uma disciplina que contemple os temas previstos na lei 10.639/03.´´
Lúcia Müller esclarece que o Conselho Nacional de Educação, através da Resolução CP/CNE nº 1, de 17 de junho de 2004, instituiu diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, a serem observadas pelas instituições, em todos os níveis de ensino, em especial por instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. Essa Resolução enfatiza a importância de uma formação do professor que abranja a discussão sobre as diferenças raciais e étnicas na escola. Em seu artigo primeiro, a Resolução traz que ´´o objetivo da educação das relações étnico-raciais é a divulgação e a produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira."
´´A expectativa´´, explica Lúcia Müller, ´´é contribuir para o entendimento da diversidade étnica existente na sociedade brasileira e, no nosso caso, no Estado de Mato Grosso, colocando em discussão a luta dos negros no Brasil e a sua cultura, a sua participação na formação da sociedade nacional e a sua contribuição nas áreas social, econômica e política.´´
A Coordenadora do NEPRE lembra que já existe um número razoável de estudos que sustentam a existência de desigualdades raciais no Brasil, em todos os âmbitos, inclusive na educação. ´´As desigualdades educacionais são diagnosticadas em todos os níveis de ensino e, segundo os pesquisadores da temática, têm sua origem nas condições sócio-econômicas em que vivem grande parte da população afro-brasileira, mas são acentuadas por mecanismos discriminatórios intra-escolares.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322562/visualizar/
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