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Oposição se divide entre atacar e poupar Palocci
O PFL e o PSDB, os principais partidos de oposição, estão divididos quanto ao tom a ser adotado nas perguntas para o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, durante o depoimento do petista nesta quinta-feira à CPI dos Bingos, a partir das 10h, na condição de convidado. Enquanto o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou, ontem, que sairá em defesa do ministro e irá "acalmar os ânimos", parlamentares do PSDB como o senador Álvaro Dias (PR) garantem que não vão poupá-lo de questões sobre supostas irregularidades durante a gestão de Palocci em Ribeirão Preto (SP).
Dias também sinalizou que irá pedir esclarecimentos sobre denúncias envolvendo a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
"O ministro terá de esclarecer suas gestões na Prefeitura de Ribeirão Preto e o recebimento dos dólares de Cuba para a campanha do presidente Lula", declarou o tucano. Já o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou que não irá colocar o ministro "na parede".
Palocci terá de responder na comissão parlamentar a acusações de seu ex-secretário de Governo na Prefeitura de Ribeirão Preto Rogério Buratti - o qual afirmou à Polícia Civil e à CPI, em agosto passado, que a empresa Leão Leão pagava propina mensal de R$ 50 mil à prefeitura, com a anuência de Palocci, a fim de abastecer o caixa dois do PT. Segundo Buratti, o ex-assessor de Palocci Ralf Barquete, já falecido, arrecadou dinheiro com donos de Bingo para a campanha de Lula em 2002.
Antonio Palocci terá de esclarecer ainda a denúncia de suposta doação de até US$ 3 milhões do governo de Cuba para ajudar a eleger Lula. Palocci foi um dos coordenadores de campanha do atual presidente da República.
O depoimento de Palocci deveria ocorrer somente à tarde, mas foi antecipado para as 10h. A versão oficial da CPI para a mudança no horário é a festa de aniversário pelos 27 anos do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), marcada para o final do dia, em Salvador. Diversos membros do partido, incluindo o avô do deputado e idealizador da festa (ACM) vão se ausentar de Brasília a partir do início da tarde, a fim de se deslocarem até a capital baiana.
Dias também sinalizou que irá pedir esclarecimentos sobre denúncias envolvendo a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
"O ministro terá de esclarecer suas gestões na Prefeitura de Ribeirão Preto e o recebimento dos dólares de Cuba para a campanha do presidente Lula", declarou o tucano. Já o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou que não irá colocar o ministro "na parede".
Palocci terá de responder na comissão parlamentar a acusações de seu ex-secretário de Governo na Prefeitura de Ribeirão Preto Rogério Buratti - o qual afirmou à Polícia Civil e à CPI, em agosto passado, que a empresa Leão Leão pagava propina mensal de R$ 50 mil à prefeitura, com a anuência de Palocci, a fim de abastecer o caixa dois do PT. Segundo Buratti, o ex-assessor de Palocci Ralf Barquete, já falecido, arrecadou dinheiro com donos de Bingo para a campanha de Lula em 2002.
Antonio Palocci terá de esclarecer ainda a denúncia de suposta doação de até US$ 3 milhões do governo de Cuba para ajudar a eleger Lula. Palocci foi um dos coordenadores de campanha do atual presidente da República.
O depoimento de Palocci deveria ocorrer somente à tarde, mas foi antecipado para as 10h. A versão oficial da CPI para a mudança no horário é a festa de aniversário pelos 27 anos do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), marcada para o final do dia, em Salvador. Diversos membros do partido, incluindo o avô do deputado e idealizador da festa (ACM) vão se ausentar de Brasília a partir do início da tarde, a fim de se deslocarem até a capital baiana.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322600/visualizar/
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