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Álcool: Unica prevê novos aumentos na bomba; demanda cresceu 27%
Ribeirão Preto, 17 - O preço do álcool hidratado vendido pode ter novos aumentos aos consumidores, apesar da cotação seguir estável ou em queda nas destilarias e dentro do limite de R$ 1,05 acordado entre governo e usineiros na última semana. A informação é do diretor-técnico da União da Agroindústria Canavieira (Unica), Antonio de Padua Rodrigues.
Segundo a entidade que representa os usineiros do Centro-Sul do Brasil, a explicação para tal divergência recai nas distribuidoras, que compraram grandes estoques de álcool em dezembro de 2005, antes de os governos federal e de São Paulo adotarem medidas para tentar acabar com fraudes no combustível.
A Unica estima que as distribuidoras compram entre 80 milhões e 90 milhões de litros de álcool acima do previsto, o que gerou uma demanda preliminar para as usinas, em dezembro de 2005, de 1,35 bilhão de litros. O volume é 27% maior do que os 1,063 bilhão de litros vendidos pelas usinas em dezembro de 2004, de acordo com a Única.
A questão é que a Unica estimava que a demanda das distribuidoras ficasse entre 1,26 bilhão e 1,27 bilhão de litros em dezembro, um aumento de cerca de 200 milhões de litros. Essa previsão foi superada porque a frota de flex fuel cresceu de 200 mil, para um milhão de veículos durante o ano.
"As distribuidoras compraram muito. Por isso o tiroteio vai continuar por algum tempo ainda, com preços podendo subir nas bombas, mas estáveis nas usinas", afirmou o diretor da Única.
Já a professora e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq) Heloisa Lee Burnquist, que faz o acompanhamento diário de negócios com álcool, informou hoje que segue, desde a semana passada, o cenário de desaceleração do preço do álcool nas usinas. "Poucos negócios estão sendo feitos e as distribuidoras que precisam, continuam comprando o necessário", afirmou Heloisa.
Na última semana, de acordo com o Cepea/Esalq, o preço médio do litro do álcool hidratado caiu 1,38% e o do anidro recuou 3,34% nas usinas e destilarias paulistas. Por outro lado, na mesma semana, o álcool hidratado ficou 4,5% mais caro nos postos brasileiros de acordo com a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a ANP, o litro do álcool hidratado fechou a semana passada a R$ 1,724, em média, no País, ante os R$ 1,650 registrados na semana anterior.
Segundo a entidade que representa os usineiros do Centro-Sul do Brasil, a explicação para tal divergência recai nas distribuidoras, que compraram grandes estoques de álcool em dezembro de 2005, antes de os governos federal e de São Paulo adotarem medidas para tentar acabar com fraudes no combustível.
A Unica estima que as distribuidoras compram entre 80 milhões e 90 milhões de litros de álcool acima do previsto, o que gerou uma demanda preliminar para as usinas, em dezembro de 2005, de 1,35 bilhão de litros. O volume é 27% maior do que os 1,063 bilhão de litros vendidos pelas usinas em dezembro de 2004, de acordo com a Única.
A questão é que a Unica estimava que a demanda das distribuidoras ficasse entre 1,26 bilhão e 1,27 bilhão de litros em dezembro, um aumento de cerca de 200 milhões de litros. Essa previsão foi superada porque a frota de flex fuel cresceu de 200 mil, para um milhão de veículos durante o ano.
"As distribuidoras compraram muito. Por isso o tiroteio vai continuar por algum tempo ainda, com preços podendo subir nas bombas, mas estáveis nas usinas", afirmou o diretor da Única.
Já a professora e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq) Heloisa Lee Burnquist, que faz o acompanhamento diário de negócios com álcool, informou hoje que segue, desde a semana passada, o cenário de desaceleração do preço do álcool nas usinas. "Poucos negócios estão sendo feitos e as distribuidoras que precisam, continuam comprando o necessário", afirmou Heloisa.
Na última semana, de acordo com o Cepea/Esalq, o preço médio do litro do álcool hidratado caiu 1,38% e o do anidro recuou 3,34% nas usinas e destilarias paulistas. Por outro lado, na mesma semana, o álcool hidratado ficou 4,5% mais caro nos postos brasileiros de acordo com a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a ANP, o litro do álcool hidratado fechou a semana passada a R$ 1,724, em média, no País, ante os R$ 1,650 registrados na semana anterior.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322603/visualizar/
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