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ONGs elegem Chevron, Disney e Citigroup as empresas mais irresponsáveis
Davos, Suíça - Coincidindo com a abertura do Fórum Econômico Mundial (FEM) na cidade suíça de Davos, a organização "Olho Público de Davos" elegeu as companhias americanas Chevron, Walt Disney e Citigroup como as empresas mais irresponsáveis em relação aos aspectos sociais e ecológicos.
"Nosso objetivo é não nos deixar impressionar pelos discursos vazios do Fórum Econômico Mundial e mostrar aspectos importantes que as empresas deixaram de lado em suas tarefas diárias, para que a responsabilidade empresarial não seja apenas um conceito vazio", explicaram os responsáveis pela entrega dos "prêmios".
A "Olho Público de Davos" reúne diversas organizações não-governamentais suíças e seleciona anualmente 20 empresas que, segundo entidades de todo o mundo, "ilustram claramente o aspecto negativo da globalização econômica".
Na categoria meio ambiente, o prêmio ficou com o grupo petroleiro americano Chevrontexaco, por contaminar durante 30 anos grandes superfícies de floresta amazônica no norte do Equador e por ter se negado, segundo a organização, de consertar os danos causados.
Na categoria social a escolhida foi a companhia de entretenimento Walt Disney, por permitir condições de trabalho "insuportáveis" de seus funcionários e violações dos direitos humanos nas fábricas de seus produtos.
O grupo financeiro Citigroup recebeu o reconhecimento na categoria fiscal, por ajudar pessoas com grandes fortunas e as maiores empresas a evitarem obrigações tributárias.
Na edição deste ano foi concedido pela primeira vez um prêmio positivo, que avalia organizações não-governamentais eficazes e honradas. A conquista ficou com o sindicato mexicano SNRTE e com as organizações alemãs Germanwatch e Fian.
No ato de apresentação dos prêmios, a "Olho Público de Davos" ressaltou o direito da sociedade tem de exigir que toda empresa se responsabilize pelo seu entorno e pelo meio ambiente, que respeite os direitos humanos e trabalhistas e que pague seus impostos em dia.
"Nosso objetivo é não nos deixar impressionar pelos discursos vazios do Fórum Econômico Mundial e mostrar aspectos importantes que as empresas deixaram de lado em suas tarefas diárias, para que a responsabilidade empresarial não seja apenas um conceito vazio", explicaram os responsáveis pela entrega dos "prêmios".
A "Olho Público de Davos" reúne diversas organizações não-governamentais suíças e seleciona anualmente 20 empresas que, segundo entidades de todo o mundo, "ilustram claramente o aspecto negativo da globalização econômica".
Na categoria meio ambiente, o prêmio ficou com o grupo petroleiro americano Chevrontexaco, por contaminar durante 30 anos grandes superfícies de floresta amazônica no norte do Equador e por ter se negado, segundo a organização, de consertar os danos causados.
Na categoria social a escolhida foi a companhia de entretenimento Walt Disney, por permitir condições de trabalho "insuportáveis" de seus funcionários e violações dos direitos humanos nas fábricas de seus produtos.
O grupo financeiro Citigroup recebeu o reconhecimento na categoria fiscal, por ajudar pessoas com grandes fortunas e as maiores empresas a evitarem obrigações tributárias.
Na edição deste ano foi concedido pela primeira vez um prêmio positivo, que avalia organizações não-governamentais eficazes e honradas. A conquista ficou com o sindicato mexicano SNRTE e com as organizações alemãs Germanwatch e Fian.
No ato de apresentação dos prêmios, a "Olho Público de Davos" ressaltou o direito da sociedade tem de exigir que toda empresa se responsabilize pelo seu entorno e pelo meio ambiente, que respeite os direitos humanos e trabalhistas e que pague seus impostos em dia.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322613/visualizar/
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