"O Júlio (Rondinelli) assume a gerência de futebol. E o Marcelinho (Paulista) será guindado ao cargo de coordenador de futebol. Enquanto isso, o Ênio Gomes, superintendente de comunicação, não é substituído", explicou o mandatário do Leão da Ilha.
E a polêmica se instaurou na entrevista quando Zunino revelou que o contrato de Paulista com o clube catarinense é "pelo fio de bigode", já que não há uma assinatura. A declaração se espalhou pelas redes sociais e revoltou alguns torcedores leoninos que assistiam à coletiva de imprensa pela internet.
A situação piorou quando o presidente afirmou que a saída de Carlos Arini da gerência de futebol, um pouco antes da chegada de Paulista, foi pela exigência do Corinthians, clube com quem fez uma fracassada parceria sigilosa no primeiro semestre de 2012.
O Timão planejava usar o Avaí como ‘base’ de jogadores, técnicos e dirigentes pouco aproveitados no Parque São Jorge. Paulista foi um deles. O treinador Narciso, hoje auxiliar de Gílson Kleina no Palmeiras, e atletas sem espaço no time de Tite seriam emprestados ao Leão da Ilha.
A questão é que a saída de Arini não foi vista com bons olhos por jogadores, comissão técnica e torcida avaianas. Em sua coletiva de imprensa de demissão, o ex-gerente leonino se emocionou e ouviu Cléber Santana, estrela do time catarinense, revoltar-se com a saída.
E antes de encerrar a sua fala na sala de imprensa, Zunino criticou severamente empresários "vagabundos", os erros de arbitragem contra o seu time em 2012, as dívidas com o Flamengo, que ainda deve mais de R$ ao Avaí pelas parcelas de Cléber Santana, e a imprensa.
Pelo Twitter, uma das principais redes sociais no Brasil, torcedores avaianos apelidaram Zunino de "comediante" e o xingaram. Com a ironia e o sarcasmo, os fanáticos, quando viram Zunino se levantar e deixar a Ressacada, escreveram que "o show de comédia havia acabado".
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