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MT enfrenta a hanseníase na busca da cura
Na batalha contra a hanseníase, Mato Grosso vem investindo na detecção de novos casos, visando ao encaminhamento para tratamento e, consequentemente, a cura. Dados parciais mostram que, no ano passado, 3.533 novos casos da doença foram registrados no Estado, ao mesmo tempo em que 2.716 pacientes foram curados. Em Mato Grosso, somente 3,3% dos pacientes buscam o tratamento quando a doença já apresenta alguma complicação ou deformidade. O Ministério da Saúde considera normal até 5%.
“O índice está abaixo do que o Ministério considera normal, mas nós queremos reduzir ainda mais com a cura das pessoas doentes. Mato Grosso tem avançado nas suas ações, na notificação e tratamento da doença”, disse Eliane Maria Esperandio, técnica da Coordenadoria de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Estado de Saúde (Ses).
Os dados parciais da Coordenadoria mostram que, em 2005, o Estado registrou 12,6 casos para 10 mil habitantes. A meta da Saúde é reduzir esse número para um caso a cada 10 mil habitantes até alcançar a eliminação da doença.
“O Ministério da Saúde (MS) espera que Mato Grosso aumente em até 10% a detecção de novos casos a cada ano, por um período de cinco anos, para que haja estagnação e eliminação da hanseníase. O Estado só vai conseguir erradicar se descobrir todos os casos da doença”, afirmou.
Para descobrir todos os casos existentes, o governo trabalha em parceria com os municípios, visto que é na atenção básica que se busca a detecção e cura. Conforme Eliane Esperandio, uma das ações da atenção básica tem sido a realização dos contatos intradomiciliares, ou seja, avaliação das pessoas que residam na mesma casa onde já há um caso da doença. Neste caso, é aplicada a vacina BCG que melhora a imunidade da pessoa, embora não evite que ela contraía a doença. “O Estado também vem concentrado todos os esforços para melhorar o exame de contato”.
Atualmente, 100% das cidades mato-grossenses desenvolvem as ações de prevenção da hanseníase, sendo que 77% das unidades de saúde do Estado contam com programas de controle da doença. A Saúde também tem investido na supervisão, capacitação de profissionais e em campanhas educativas para evitar o abandono no tratamento, que é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até outubro do ano passado, a taxa de abandono do tratamento era de 17%.
O Estado tem ainda a incumbência de supervisionar as ações nos municípios prioritários com reforço na capacitação e multiplicação das informações sobre a doença. Esses municípios são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Alta Floresta, Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Peixoto de Azevedo, Sinop, Sorriso, Marcelandia, Barra do Garças, Nova Xavantina, Juina, Juara e Cáceres. O medicamento contra a hanseníase é gratuito. O tratamento pode durar de seis a doze meses. “Sete dias após o início do tratamento, a pessoa não transmite mais a doença”.
O QUE É
A hanseníase é uma doença causada por uma bactéria, a Micobacterium leprae, que se propaga quando a pessoa portadora da doença fala, tosse ou mesmo respira próximo de alguém que não tem a bactéria. Alguns fatores, como o uso de água tratada, prática de saneamento básico, condições habitacionais confortáveis, podem diminuir a ocorrência da doença.
A migração elevada e as grandes periferias urbanas, onde a qualidade de vida é baixa, também podem facilitar a disseminação da hanseníase, mas não são as causas fundamentais de sua propagação. Atualmente, a contaminação por hanseníase é creditada a uma fraqueza do sistema imunológico do seu portador e tem como principal característica a inflamação de terminações nervosas.
“O índice está abaixo do que o Ministério considera normal, mas nós queremos reduzir ainda mais com a cura das pessoas doentes. Mato Grosso tem avançado nas suas ações, na notificação e tratamento da doença”, disse Eliane Maria Esperandio, técnica da Coordenadoria de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Estado de Saúde (Ses).
Os dados parciais da Coordenadoria mostram que, em 2005, o Estado registrou 12,6 casos para 10 mil habitantes. A meta da Saúde é reduzir esse número para um caso a cada 10 mil habitantes até alcançar a eliminação da doença.
“O Ministério da Saúde (MS) espera que Mato Grosso aumente em até 10% a detecção de novos casos a cada ano, por um período de cinco anos, para que haja estagnação e eliminação da hanseníase. O Estado só vai conseguir erradicar se descobrir todos os casos da doença”, afirmou.
Para descobrir todos os casos existentes, o governo trabalha em parceria com os municípios, visto que é na atenção básica que se busca a detecção e cura. Conforme Eliane Esperandio, uma das ações da atenção básica tem sido a realização dos contatos intradomiciliares, ou seja, avaliação das pessoas que residam na mesma casa onde já há um caso da doença. Neste caso, é aplicada a vacina BCG que melhora a imunidade da pessoa, embora não evite que ela contraía a doença. “O Estado também vem concentrado todos os esforços para melhorar o exame de contato”.
Atualmente, 100% das cidades mato-grossenses desenvolvem as ações de prevenção da hanseníase, sendo que 77% das unidades de saúde do Estado contam com programas de controle da doença. A Saúde também tem investido na supervisão, capacitação de profissionais e em campanhas educativas para evitar o abandono no tratamento, que é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até outubro do ano passado, a taxa de abandono do tratamento era de 17%.
O Estado tem ainda a incumbência de supervisionar as ações nos municípios prioritários com reforço na capacitação e multiplicação das informações sobre a doença. Esses municípios são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Alta Floresta, Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Peixoto de Azevedo, Sinop, Sorriso, Marcelandia, Barra do Garças, Nova Xavantina, Juina, Juara e Cáceres. O medicamento contra a hanseníase é gratuito. O tratamento pode durar de seis a doze meses. “Sete dias após o início do tratamento, a pessoa não transmite mais a doença”.
O QUE É
A hanseníase é uma doença causada por uma bactéria, a Micobacterium leprae, que se propaga quando a pessoa portadora da doença fala, tosse ou mesmo respira próximo de alguém que não tem a bactéria. Alguns fatores, como o uso de água tratada, prática de saneamento básico, condições habitacionais confortáveis, podem diminuir a ocorrência da doença.
A migração elevada e as grandes periferias urbanas, onde a qualidade de vida é baixa, também podem facilitar a disseminação da hanseníase, mas não são as causas fundamentais de sua propagação. Atualmente, a contaminação por hanseníase é creditada a uma fraqueza do sistema imunológico do seu portador e tem como principal característica a inflamação de terminações nervosas.
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