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Protesto em favor de "indesejáveis" acaba em crime de desobediência
Depois de 48 horas de protesto, quando ficaram como “reféns-espontâneos”, as cinco pessoas, familiares e amigos de presos resolveram abandonar as celas de triagem da Penitenciária de Pascoal Ramos, mesmo sem ter suas reivindicações atendidas. Juveni Pereira da Costa, de 38 anos, Lucielene Pereira Campos, 22, Mardelon Barbosa e Silva, 38, Lora Lúcia de Jesus Oliveira, 26, e Maria Gislaíne Santana da Silva, 23, ainda foram autuadas em um Termo Circunstanciado na Polícia Civil.
O Termo Circunstanciado n° 0134/2006 foi lavrado pelo delegado Pedro Frederico Antunes, de plantão na Central de Flagrantes da Delegacia Metropolitana. Depois de autuadas em crime de desobediência, as cinco pessoas foram liberadas já com audiência marcada no Juizado Especial para os próximos dias.
As cinco pessoas resolveram não sair de dentro da Penitenciária de Pascoal Ramos após às 16 horas do último domingo (22) quando acabou o horário de visitas. Elas protestaram contra as péssimas condições dos mais de 30 presos que estão na triagem, e o que pior, todos ameaçados de morte porque são prisioneiros de péssimo comportamento, considerados “indesejáveis”.
A advogada Betsey Miranda, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de mato Grosso (OAB-MT), que também integra a Comissão de Gerenciamento de Crise, contou que as cinco pessoas que estavam como “reféns-espontâneos” estavam sendo monitoradas e que elas mesmas resolveram acabar com o protesto porque sabiam que não levaria a nada.
“Essas pessoas sabem que esses presos são, além de perigosos, são indesejáveis. São presos que não são aceitos em nenhum lugar dentro de uma penitenciária, cadeia pública ou até mesmo uma delegacia. Como eles não têm onde ficar, têm que ficar aqui mesmo. Só que, as autoridades prometeram transferir, pelo menos dez e melhorar o ambiente da triagem”, afirmou Betsey Miranda.
O Termo Circunstanciado n° 0134/2006 foi lavrado pelo delegado Pedro Frederico Antunes, de plantão na Central de Flagrantes da Delegacia Metropolitana. Depois de autuadas em crime de desobediência, as cinco pessoas foram liberadas já com audiência marcada no Juizado Especial para os próximos dias.
As cinco pessoas resolveram não sair de dentro da Penitenciária de Pascoal Ramos após às 16 horas do último domingo (22) quando acabou o horário de visitas. Elas protestaram contra as péssimas condições dos mais de 30 presos que estão na triagem, e o que pior, todos ameaçados de morte porque são prisioneiros de péssimo comportamento, considerados “indesejáveis”.
A advogada Betsey Miranda, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de mato Grosso (OAB-MT), que também integra a Comissão de Gerenciamento de Crise, contou que as cinco pessoas que estavam como “reféns-espontâneos” estavam sendo monitoradas e que elas mesmas resolveram acabar com o protesto porque sabiam que não levaria a nada.
“Essas pessoas sabem que esses presos são, além de perigosos, são indesejáveis. São presos que não são aceitos em nenhum lugar dentro de uma penitenciária, cadeia pública ou até mesmo uma delegacia. Como eles não têm onde ficar, têm que ficar aqui mesmo. Só que, as autoridades prometeram transferir, pelo menos dez e melhorar o ambiente da triagem”, afirmou Betsey Miranda.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322773/visualizar/
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