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Palestinos começam a votar em eleição histórica
Alguns eleitores também deverão votar em Jerusalém Oriental, o que acabou sendo permitido por Israel após uma longa polêmica.
A eleição está sendo realizada em meio a um forte esquema de segurança, que envolve 13 mil policiais palestinos.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu que as pessoas votem e deu ordens para que as forças de segurança evitem episódios violentos.
"Este grande dia será de significado histórico, um passo decisivo na estrada para a liberdade e a independência", afirmou Abbas.
As semanas que antecederam a eleição foram marcadas pela violência, mas grupos militantes prometeram manter a paz no dia da votação, que vinha sendo adiada repetidas vezes desde 1996.
Hamas
O partido governista Fatah enfrenta a concorrência do grupo militante islâmico Hamas, cuja participação em eleições era até então inédita. O grupo aparecia nas pesquisas de opinião de voto com uma pequena desvantagem em relação ao Fatah.
O primeiro-ministro em exercício de Israel, Ehud Olmert, enalteceu as eleições, mas fez um apelo aos palestinos para que não elejam "extremistas", em uma referência ao grupo.
A participação dos militantes é vista com preocupação por Israel, Estados Unidos e União Européia, que consideram o Hamas uma organização terrorista responsável pelas mortes de civis.
Israel e Estados Unidos já indicaram que não se relacionarão com um governo que incluir membros do Hamas.
Entusiasmo
Segundo o correspondente da BBC em Jerusalém James Reynolds, há grande entusiamo entre os eleitores para escolher um novo Parlamento após a longa espera.
Muitos, diz o correspondente, dizem que querem punir com o seu voto o Fatah, que vêem como corrupto e ineficente.
O Hamas, por sua vez, diz que deixou de lado a sua aversão ao Parlamento palestino para ter a chance de converter o seu apoio popular em uma força política formalmente constituída.
O correspondente da BBC diz que isso pode ser um sinal de que o grupo tenha se tornado mais pragmático, mas não que pretenda abandonar as suas armas.
O Hamas não reconhece Israel como Estado e já lançou centenas de ataques contra israelenses em Israel e nos territórios ocupados.
A eleição está sendo realizada em meio a um forte esquema de segurança, que envolve 13 mil policiais palestinos.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu que as pessoas votem e deu ordens para que as forças de segurança evitem episódios violentos.
"Este grande dia será de significado histórico, um passo decisivo na estrada para a liberdade e a independência", afirmou Abbas.
As semanas que antecederam a eleição foram marcadas pela violência, mas grupos militantes prometeram manter a paz no dia da votação, que vinha sendo adiada repetidas vezes desde 1996.
Hamas
O partido governista Fatah enfrenta a concorrência do grupo militante islâmico Hamas, cuja participação em eleições era até então inédita. O grupo aparecia nas pesquisas de opinião de voto com uma pequena desvantagem em relação ao Fatah.
O primeiro-ministro em exercício de Israel, Ehud Olmert, enalteceu as eleições, mas fez um apelo aos palestinos para que não elejam "extremistas", em uma referência ao grupo.
A participação dos militantes é vista com preocupação por Israel, Estados Unidos e União Européia, que consideram o Hamas uma organização terrorista responsável pelas mortes de civis.
Israel e Estados Unidos já indicaram que não se relacionarão com um governo que incluir membros do Hamas.
Entusiasmo
Segundo o correspondente da BBC em Jerusalém James Reynolds, há grande entusiamo entre os eleitores para escolher um novo Parlamento após a longa espera.
Muitos, diz o correspondente, dizem que querem punir com o seu voto o Fatah, que vêem como corrupto e ineficente.
O Hamas, por sua vez, diz que deixou de lado a sua aversão ao Parlamento palestino para ter a chance de converter o seu apoio popular em uma força política formalmente constituída.
O correspondente da BBC diz que isso pode ser um sinal de que o grupo tenha se tornado mais pragmático, mas não que pretenda abandonar as suas armas.
O Hamas não reconhece Israel como Estado e já lançou centenas de ataques contra israelenses em Israel e nos territórios ocupados.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322791/visualizar/
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