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Estresse eleva risco de aborto de meninos, aponta pesquisa
Londres - O corpo de uma mulher pode, ativamente, eliminar fetos masculinos menos saudáveis em períodos de crise, segundo um estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia. O estudo, resultado da análise dos registros de nascimento na Suécia entre 1751 e 1912, foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Segundo os cientistas, umas das hipóteses para explicar o fenômeno seria que o estresse da mãe prejudica o bebê durante a gestação, afetando mais seriamente os fetos masculinos, mais fracos. Isso resultaria em uma maior incidência de abortos espontâneos de meninos.
Mas os pesquisadores acreditam que a explicação mais provável é que o corpo da mulher sob estresse teria menos tolerância a fetos menos saudáveis. Assim, fetos que, em outros períodos, teriam sobrevivido, acabam sendo abortados. O líder da pesquisa, Ralph Catalano, disse que se fosse verdadeira a hipótese de que o estresse durante a gravidez prejudica o feto masculino, seria de se esperar que os meninos que sobrevivessem fossem mais fracos e tivessem uma expectativa de vida menor.
No entanto, os especialistas verificaram que, pelo contrário, os bebês masculinos que nasceram em períodos de crise tiveram vidas mais longas do que a média. Isso indicaria que apenas os fetos mais fracos foram abortados pelas mães, dando chance sobrevivência aos meninos mais robustos.
Segundo os pesquisadores, eliminar fetos menos saudáveis de meninos pode aumentar as chances de que a linhagem de uma mulher sobreviva através das gerações. Indivíduos fracos tendem a produzir menos filhos. Segundo Catalano, o estudo demonstra o processo de seleção natural nos seres humanos.
Em entrevista à BBC, o especialista em andrologia Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, disse que muitos cientistas suspeitam de que haja outros mecanismos em ação para manipular a proporção entre homens e mulheres em diferentes contextos. "Depois da última guerra mundial houve um aumento dramático no número de meninos nascidos, e esta teoria não pode explicar como isso aconteceu. Esta é uma área muito complexa da biologia", ele disse.
"É importante que mulheres grávidas não interpretem essa pesquisa de forma errada e concluam que, caso sofram um aborto, houve estresse ou algum erro de sua parte", acrescenta Pacey.
Segundo os cientistas, umas das hipóteses para explicar o fenômeno seria que o estresse da mãe prejudica o bebê durante a gestação, afetando mais seriamente os fetos masculinos, mais fracos. Isso resultaria em uma maior incidência de abortos espontâneos de meninos.
Mas os pesquisadores acreditam que a explicação mais provável é que o corpo da mulher sob estresse teria menos tolerância a fetos menos saudáveis. Assim, fetos que, em outros períodos, teriam sobrevivido, acabam sendo abortados. O líder da pesquisa, Ralph Catalano, disse que se fosse verdadeira a hipótese de que o estresse durante a gravidez prejudica o feto masculino, seria de se esperar que os meninos que sobrevivessem fossem mais fracos e tivessem uma expectativa de vida menor.
No entanto, os especialistas verificaram que, pelo contrário, os bebês masculinos que nasceram em períodos de crise tiveram vidas mais longas do que a média. Isso indicaria que apenas os fetos mais fracos foram abortados pelas mães, dando chance sobrevivência aos meninos mais robustos.
Segundo os pesquisadores, eliminar fetos menos saudáveis de meninos pode aumentar as chances de que a linhagem de uma mulher sobreviva através das gerações. Indivíduos fracos tendem a produzir menos filhos. Segundo Catalano, o estudo demonstra o processo de seleção natural nos seres humanos.
Em entrevista à BBC, o especialista em andrologia Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, disse que muitos cientistas suspeitam de que haja outros mecanismos em ação para manipular a proporção entre homens e mulheres em diferentes contextos. "Depois da última guerra mundial houve um aumento dramático no número de meninos nascidos, e esta teoria não pode explicar como isso aconteceu. Esta é uma área muito complexa da biologia", ele disse.
"É importante que mulheres grávidas não interpretem essa pesquisa de forma errada e concluam que, caso sofram um aborto, houve estresse ou algum erro de sua parte", acrescenta Pacey.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322937/visualizar/
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