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Para 67% dos entrevistados economia brasileira está piorando
Entrevistados se mostraram pessimistas em relação ao país
A economia no Brasil está piorando na opinião de dois em cada três brasileiros entrevistados em uma pesquisa mundial realizada a pedido da BBC em 32 países.
No Brasil, 67% dos 800 entrevistados em oito capitais disseram que a economia nacional está piorando. Para 27%, está melhorando e outros 4% afirmaram que a situação econômica brasileira permanece a mesma.
O pessimismo quanto à economia do país, no entanto, não se repetiu quando os entrevistados brasileiros foram questionados sobre a sua própria condição econômica e a de suas famílias.
Quase a metade dos entrevistados no Brasil (47%) disse que suas condições econômicas e a de suas famílias estão melhorando. Um total de 39% respondeu que estão piorando e outros 12% afirmaram que permanecem as mesmas.
Comparação
A pesquisa mundial da BBC foi coordenada pela companhia GlobeScan, em parceria com a Universidade de Maryland, e conduzida por empresas locais.
Ao todo, mais de 37,5 mil pessoas foram entrevistadas entre outubro de 2005 e janeiro de 2006. No Brasil, as entrevistas foram realizadas pela Market Analysis, baseada em Florianópolis.
Essa é a segunda pesquisa da BBC sobre a percepção da opinião pública a respeito da situação econômica mundial.
A divulgação dos dados coincide com os preparativos para a realização, a partir desta quarta-feira, de mais uma edição do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
No ano passado, a percepção dos brasileiros quanto à economia do país não era tão negativa: 43% afirmavam que a situação melhoria, e outros 43% diziam que pioraria.
Na comparação com os outros 31 países pesquisados, o Brasil está entre os dez mais pessimistas em relação à economia nacional. Os mais otimistas são Canadá, Índia e Finlândia. Já Zimbábue e França são os mais pessimistas.
Mesmo no ranking de percepção sobre a economia familiar, a avaliação positiva dos brasileiros coloca o país em uma posição intermediária. O Brasil é o 16º em otimismo, e 14º em pessimismo.
Entre os três países da América Latina, o Brasil foi o que registrou mais opiniões negativas sobre a economia nacional, seguido por México e, depois, pela Argentina, onde 51% dos entrevistados afirmaram que a situação do país está melhorando.
Influência
Os entrevistados também foram convidados a avaliar qual a influência que entidades como a ONU, o Banco Mundial, o FMI, a imprensa, as multinacionais e as ONGs exercem no cenário mundial.
Apenas no Brasil (57%) e na Argentina (60%), mais da metade dos entrevistados disseram que o FMI exerce uma influência predominantemente negativa.
Em compensação, as multinacionais receberam dos brasileiros uma das avaliações mais positivas entre os países pesquisados. No Brasil, 60% dos entrevistados afirmaram que esse tipo de empresa tem uma influência predominantemente positiva.
A imprensa também foi avaliada de maneira positiva pelos brasileiros, com 65% das respostas a favor de sua atuação.
As ONGs receberam avaliação positiva de 75% dos entrevistados no Brasil. Já a ONU e o Banco Mundial registraram um volume de opiniões favoráveis menor no país: 46% e 48%, respectivamente.
O pessimismo quanto à economia do país, no entanto, não se repetiu quando os entrevistados brasileiros foram questionados sobre a sua própria condição econômica e a de suas famílias.
Quase a metade dos entrevistados no Brasil (47%) disse que suas condições econômicas e a de suas famílias estão melhorando. Um total de 39% respondeu que estão piorando e outros 12% afirmaram que permanecem as mesmas.
Comparação
A pesquisa mundial da BBC foi coordenada pela companhia GlobeScan, em parceria com a Universidade de Maryland, e conduzida por empresas locais.
Ao todo, mais de 37,5 mil pessoas foram entrevistadas entre outubro de 2005 e janeiro de 2006. No Brasil, as entrevistas foram realizadas pela Market Analysis, baseada em Florianópolis.
Essa é a segunda pesquisa da BBC sobre a percepção da opinião pública a respeito da situação econômica mundial.
A divulgação dos dados coincide com os preparativos para a realização, a partir desta quarta-feira, de mais uma edição do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
No ano passado, a percepção dos brasileiros quanto à economia do país não era tão negativa: 43% afirmavam que a situação melhoria, e outros 43% diziam que pioraria.
Na comparação com os outros 31 países pesquisados, o Brasil está entre os dez mais pessimistas em relação à economia nacional. Os mais otimistas são Canadá, Índia e Finlândia. Já Zimbábue e França são os mais pessimistas.
Mesmo no ranking de percepção sobre a economia familiar, a avaliação positiva dos brasileiros coloca o país em uma posição intermediária. O Brasil é o 16º em otimismo, e 14º em pessimismo.
Entre os três países da América Latina, o Brasil foi o que registrou mais opiniões negativas sobre a economia nacional, seguido por México e, depois, pela Argentina, onde 51% dos entrevistados afirmaram que a situação do país está melhorando.
Influência
Os entrevistados também foram convidados a avaliar qual a influência que entidades como a ONU, o Banco Mundial, o FMI, a imprensa, as multinacionais e as ONGs exercem no cenário mundial.
Apenas no Brasil (57%) e na Argentina (60%), mais da metade dos entrevistados disseram que o FMI exerce uma influência predominantemente negativa.
Em compensação, as multinacionais receberam dos brasileiros uma das avaliações mais positivas entre os países pesquisados. No Brasil, 60% dos entrevistados afirmaram que esse tipo de empresa tem uma influência predominantemente positiva.
A imprensa também foi avaliada de maneira positiva pelos brasileiros, com 65% das respostas a favor de sua atuação.
As ONGs receberam avaliação positiva de 75% dos entrevistados no Brasil. Já a ONU e o Banco Mundial registraram um volume de opiniões favoráveis menor no país: 46% e 48%, respectivamente.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322949/visualizar/
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