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Tecnologia
Terça - 24 de Janeiro de 2006 às 12:21

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A conferência anual da indústria musical mostra empolgação pelo sucesso dos serviços legais de download, como o iTunes, da Apple, mas alguns participantes alertam que um abalo pode estar próximo, já que há tantos competidores no setor. "Eu não imagino que todos esses serviços possam durar. Alguns vão deixar o negócio ou se consolidar", disse Gabriel Levy, presidente para Europa da RealNetworks, que abriga o serviço por assinatura Rhapsody.

Existem cerca de 355 vendedores de música online, de acordo com um relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica divulgado na semana passada, e as receitas deles triplicaram para 1,1 bilhão de dólares em 2005.

Com o iTunes Music Store, da Apple, comandando a fatia predominante em muitos dos maiores mercados, no entanto, existem mais temores de que alguns dos rivais menores sejam forçados a se consolidar.

O futuro do Napster — uma empresa que começou a revolução do compartilhamento de arquivos e depois ressurgiu como serviço legal — foi um assunto quente na discussão da conferência de Cannes. As conversas vieram depois de um artigo na Digital Music News, segundo o qual o Napster estudava demissões e várias opções estratégicas.

Em meio a especulações de que o Napster pode ser atraente para empresas de telecomunicações ou fabricantes de equipamentos de computadores, a companhia refutou fortemente o relatório.

"A empresa não está tentando ser vendida, a administração não quer sair. Isso simplesmente não é verdade", disse um porta-voz à Reuters.

Muitos na indústria musical ficariam felizes se vissem um concorrente mais poderoso diante da Apple, que se recusou a compartilhar o esquema de administração de direitos digitais, que permite que músicas compradas no iTunes sejam tocadas em players digitais iPod.

A indústria também se envolve em uma longa batalha contra a indústria fonográfica em relação aos preços. A Apple tem insistido em um preço estável (0,99 dólar por música nos EUA, 0,79 libra na Grã-Bretanha e 0,99 euro na Europa) para simplificar o sistema, enquanto a indústria deseja preços variáveis para promover lançamentos e cobrar mais por algumas canções.




Fonte: Terra

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