Camisa Verde e Branco vai contar história do vinho

A Camisa Verde e Branco concentra todas as suas atenções no enredo Das vinhas aos vinhos, do profano ao sagrado, uma viagem ao mundo do prazer com o néctar dos deuses para não repetir o lugar que conquistou no ano passado.

Se voltar a ficar na 11ª posição, a escola será rebaixada ao Grupo de Acesso, já que agora, com as novas regras, deverão cair quatro escolas, e não apenas duas.

A escola, que já foi campeã do carnaval paulista nove vezes, não vence novamente há 12 anos. Com a história sobre os vinhos que apresentará em 2006, a Camisa Verde e Branco quer mudar isso.

A primeira parte do desfile vai mostrar o surgimento do vinho na Ásia Menor há milhares de anos. Vai contar a história de Dionísio, o deus do vinho, que para se impor ao mundo divino apelou para a bebida, já que sua mãe não era deusa. Ele, o primeiro a descobrir os efeitos do vinho, o distribuía aos homens e deuses e assim se tornava importante.

Logo então o vinho chega à França e em seguida à Itália, que vira o maior produtor da bebida no mundo. Começa então a segunda parte do desfile da escola, que mostra a "viagem" do vinho pela Europa. Depois de França e Itália, a bebida chega à Alemanha, Espanha e Portugal.

Na terceira parte a Camisa Verde e Branco relata a chegada do vinho ao Brasil, por volta de 1532 com Martim Afonso de Souza na cidade de São Vicente. As vinhas, no entanto, teriam sido destruídas e a história do vinho no País começa efetivamente com a chegada dos imigrantes italianos no final do século XIX. O Rio Grande do Sul se torna o maior produtor de vinho do Brasil.

A passagem da escola pelo Anhembi termina com a descoberta do vinho espumante pelo monge Dom Pérignon. A bebida logo foi chamada de champanhe e desde então está presente nas melhores festas do mundo. A Camisa Verde e Branco finaliza sua apresentação com um brinde a 2006.