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Explosões matam pelo menos 6 no Irã
Teerã - Bombas mataram seis pessoas e feriram mais de 30 em Ahvaz, uma cidade do sudoeste do Irã com uma longa história de violência envolvendo membros da minoria de etnia árabe. As detonações ocorreram do lado de fora de um banco e em um prédio de uma agência de proteção ambiental do governo. Ahvaz é capital da província de Khuzestan, rica em petróleo, e que faz fronteira com o Iraque.
O presidente Mahmoud Ahmadinejad cancelou uma visita que faria a Ahvaz nesta terça-feira, citando como motivo a previsão de chuvas fortes, informa a Agência de Notícias da República Islâmica (Irna). A nota ad Irna não informa se os atentados tiveram algo a ver com o cancelamento.
Ahmadinejad e todo o gabinete de governo eram esperados na cidade, como parte de uma série de visitas a capitais de província.
Ahvaz foi cenário de atentados a bomba em junho e outubro, atribuídos pelo governo a extremistas árabes que teriam sido treinados no exterior e contariam com patrocínio de governos estrangeiros, incluindo o britânico. Os atentados de outubro mataram seis pessoas e os de junho, oito. O governo britânico nega qualquer ligação com a crise no Khuzestan.
A comunidade árabe denuncia que o governo de Teerã projetou um plano para tirar os árabes desta área de alto valor estratégico, já que sob seu subsolo está grande parte das ricas reservas petrolíferas provadas do Irã, segundo país produtor de petróleo do mundo.
Em abril, os protestos árabes terminaram com a morte de cinco pessoas em enfrentamentos entre a polícia e grupos de manifestantes.
O presidente Mahmoud Ahmadinejad cancelou uma visita que faria a Ahvaz nesta terça-feira, citando como motivo a previsão de chuvas fortes, informa a Agência de Notícias da República Islâmica (Irna). A nota ad Irna não informa se os atentados tiveram algo a ver com o cancelamento.
Ahmadinejad e todo o gabinete de governo eram esperados na cidade, como parte de uma série de visitas a capitais de província.
Ahvaz foi cenário de atentados a bomba em junho e outubro, atribuídos pelo governo a extremistas árabes que teriam sido treinados no exterior e contariam com patrocínio de governos estrangeiros, incluindo o britânico. Os atentados de outubro mataram seis pessoas e os de junho, oito. O governo britânico nega qualquer ligação com a crise no Khuzestan.
A comunidade árabe denuncia que o governo de Teerã projetou um plano para tirar os árabes desta área de alto valor estratégico, já que sob seu subsolo está grande parte das ricas reservas petrolíferas provadas do Irã, segundo país produtor de petróleo do mundo.
Em abril, os protestos árabes terminaram com a morte de cinco pessoas em enfrentamentos entre a polícia e grupos de manifestantes.
Fonte:
AP-EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322990/visualizar/
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