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Internacional
Terça - 24 de Janeiro de 2006 às 08:55

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O Partido Comunista Chinês (PCCh) divulgou o nome de seis funcionários envolvidos na venda de cargos públicos através de suborno diante das eleições que serão realizadas neste ano nos comitês locais e provinciais da formação. Segundo a imprensa local, entre eles está Wu Baoan, magistrado e secretário do partido na província central de Shanxi e condenado a 15 anos de prisão por ajudar 28 pessoas a "obter promoções ou interesses ilícitos" após aceitar subornos no valor de US$ 109.500.

"Devemos nos esforçar para criar um ambiente limpo e saudável que garanta um processo estável", afirmou Liu Xirong, subsecretário da Comissão Central de Disciplina e Inspeção do PCCh, em referência às eleições deste ano.

As irregularidades nas promoções de funcionários serão tratadas "caso por caso com tolerância zero", ressaltou.

Liu Xirong também disse que quem obteve cargos de forma ilícita será destituído, enquanto os responsáveis da supervisão disciplinar que não conseguirem impedir estes comportamentos serão acusados de negligência.

O presidente da China e secretário-geral do PCCh, Hu Jintao, reiterou, diante da remodelação dos comitês, que selecionar "funcionários qualificados" e dar cargos adequados é "vital" para consolidar o "status governante" do partido comunista.

Entre as medidas para conter a corrupção no país, ameaça para a credibilidade do partido que monopoliza o poder há mais de meio século, o Governo decidiu "humilhar" publicamente os corruptos através de uma lista com pessoas ou organizações condenadas por suborno desde 1997.





Fonte: EFE

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