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Astronautas fazem curso de sobrevivência no inverno russo
Moscou - Astronautas russos e americanos iniciaram treinamentos de sobrevivência em florestas próximas a Moscou, apesar da onda polar com temperaturas de até 30 graus abaixo de zero, informou o Centro russo de Cosmonautas Yuri Gagarin. Quatro russos e cinco americanos participam dos treinamentos, entre eles o russo Pavel Vinogradov e o americano Jeffrey Williams, que viajarão à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave Soyuz TMA-8 no dia 22 de março, em companhia do astronauta brasileiro Marcos Pontes.
Pontes não participará do curso de sobrevivência porque este programa é obrigatório somente para os tripulantes das expedições permanentes na ISS, que ficam em órbita por mais de seis meses.
Vinogradov e Williams ficarão na ISS por pelo menos seis meses, e Pontes, após permanecer a bordo durante oito dias, voltará à Terra em companhia do russo Valeri Tokariov e do americano William McArthur, os atuais tripulantes da ISS. "É bom que faça muito frio, porque os astronautas devem estar preparados para sobreviver em condições extremas", afirmou Víctor Ren, chefe adjunto do programa de treinamentos especiais do Centro Gagarin.
Com uma duração de nove dias, o curso inclui uma atividade em que é preciso sobreviver durante dois dias na floresta com a ajuda do equipamento de emergência portátil (NAZ, na sigla em russo). O NAZ consiste de um traje térmico que resiste a temperaturas de até 50 graus abaixo de zero e uma bolsa com alimentos, ferramentas e utensílios.
"Os dois grupos devem reconhecer a área, estabelecer e transmitir suas coordenadas de localização e, por seus próprios meios sobreviver, até a chegada das brigadas de resgate", explicou Ren à agência Itar-Tass. O NAZ de cada astronauta tem um tanque de seis litros de água potável, porções de alimentos, artigos de primeiros-socorros, emissor de rádio, instrumentos de sinalização e aparelhos de pesca.
Também dispõe de uma pequena serra, ferramentas e uma pistola que pode servir para caçar, disparar foguetes de sinalização e para a defesa pessoal.
Os especialistas do Centro Gagarin poderão acompanhar os astronautas a todo momento, porque cada um tem um cinto com sensores que transmitirão, via satélite, aos médicos, seus sinais vitais. Os cursos de sobrevivência começaram há mais de 40 anos, depois que, em 19 de março de 1965, os cosmonautas russos Alexei Leonov e Pavel Beliayev aterrissaram na floresta ao norte dos Urais, onde tiveram de sobreviver durante dois dias, até que as equipes de resgate conseguiram encontrá-los.
Pontes não participará do curso de sobrevivência porque este programa é obrigatório somente para os tripulantes das expedições permanentes na ISS, que ficam em órbita por mais de seis meses.
Vinogradov e Williams ficarão na ISS por pelo menos seis meses, e Pontes, após permanecer a bordo durante oito dias, voltará à Terra em companhia do russo Valeri Tokariov e do americano William McArthur, os atuais tripulantes da ISS. "É bom que faça muito frio, porque os astronautas devem estar preparados para sobreviver em condições extremas", afirmou Víctor Ren, chefe adjunto do programa de treinamentos especiais do Centro Gagarin.
Com uma duração de nove dias, o curso inclui uma atividade em que é preciso sobreviver durante dois dias na floresta com a ajuda do equipamento de emergência portátil (NAZ, na sigla em russo). O NAZ consiste de um traje térmico que resiste a temperaturas de até 50 graus abaixo de zero e uma bolsa com alimentos, ferramentas e utensílios.
"Os dois grupos devem reconhecer a área, estabelecer e transmitir suas coordenadas de localização e, por seus próprios meios sobreviver, até a chegada das brigadas de resgate", explicou Ren à agência Itar-Tass. O NAZ de cada astronauta tem um tanque de seis litros de água potável, porções de alimentos, artigos de primeiros-socorros, emissor de rádio, instrumentos de sinalização e aparelhos de pesca.
Também dispõe de uma pequena serra, ferramentas e uma pistola que pode servir para caçar, disparar foguetes de sinalização e para a defesa pessoal.
Os especialistas do Centro Gagarin poderão acompanhar os astronautas a todo momento, porque cada um tem um cinto com sensores que transmitirão, via satélite, aos médicos, seus sinais vitais. Os cursos de sobrevivência começaram há mais de 40 anos, depois que, em 19 de março de 1965, os cosmonautas russos Alexei Leonov e Pavel Beliayev aterrissaram na floresta ao norte dos Urais, onde tiveram de sobreviver durante dois dias, até que as equipes de resgate conseguiram encontrá-los.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323105/visualizar/
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