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Descoberta técnica para multiplicar células-tronco adultas
Cambridge, EUA - Células-tronco adultas podem não ser tão polêmicas quanto as embrionárias, mas são mais difíceis de utilizar em pesquisas científicas e, por extensão, em tratamentos de saúde. Mas agora pesquisadores do laboratório do biólogo Harvey Lodish, do Whitehead Institute, descobriram uma forma de multiplicar uma célula-tronco adulta trinta vezes, uma expansão que, de acordo com a instituição, é promissora para tratamentos como transplante de medula óssea e, talvez, terapia genética. O estudo foi publicado na edição online da revista científica Nature Medicine.
Diferentes das células-tronco embrionárias, as células-tronco adultas geralmente são específicas para determinados tipos de tecido, destinadas a se transformar no mesmo tipo de tecido da onde foram removidas.
A taxa de reprodução obtida, se replicada em células humanas, poderia abrir diversas portas para pesquisadores que trabalham com células-tronco adultas. Atualmente, pacientes que sofrem de alguns tipos de doença sanguínea são tratados com células-tronco formadoras de sangue. Essas células podem vir da medula óssea de um doador ou do sangue de um cordão umbilical. Mas, em ambas as técnicas, o número de células disponível freqüentemente é inferior ao necessário para um tratamento adequado.
No caso da terapia genética, um vírus é utilizado para inserir um gene saudável em células-tronco extraídas de um paciente, e que depois são reinseridas, corrigindo um defeito de origem genética. Embora essa técnica tenha funcionado em testes, em alguns casos o vírus acabou ativando um outro gene, que causa câncer, e por isso a técnica segue controversa.
Segundo Lodish, a multiplicação de células-tronco em laboratório poderia permitir aos cientistas descobrir se a administração do vírus teve efeitos negativos.
Diferentes das células-tronco embrionárias, as células-tronco adultas geralmente são específicas para determinados tipos de tecido, destinadas a se transformar no mesmo tipo de tecido da onde foram removidas.
A taxa de reprodução obtida, se replicada em células humanas, poderia abrir diversas portas para pesquisadores que trabalham com células-tronco adultas. Atualmente, pacientes que sofrem de alguns tipos de doença sanguínea são tratados com células-tronco formadoras de sangue. Essas células podem vir da medula óssea de um doador ou do sangue de um cordão umbilical. Mas, em ambas as técnicas, o número de células disponível freqüentemente é inferior ao necessário para um tratamento adequado.
No caso da terapia genética, um vírus é utilizado para inserir um gene saudável em células-tronco extraídas de um paciente, e que depois são reinseridas, corrigindo um defeito de origem genética. Embora essa técnica tenha funcionado em testes, em alguns casos o vírus acabou ativando um outro gene, que causa câncer, e por isso a técnica segue controversa.
Segundo Lodish, a multiplicação de células-tronco em laboratório poderia permitir aos cientistas descobrir se a administração do vírus teve efeitos negativos.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323116/visualizar/
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