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Indústria atendeu demanda de vacinas contra aftosa em 2005
A indústria veterinária brasileira comercializou 366,8 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa em 2005, garantindo a oferta necessária para as campanhas oficiais de erradicação da doença, bem como manutenção dos estoques de segurança exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esse desempenho é cerca de 5% superior ao volume comercializado em 2004, de 347 milhões de doses de vacinas.
Os números são da Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo, SP), órgão de controle e acompanhamento do fornecimento de vacinas veterinárias, por onde passa 100% das vacinas aprovadas pelo MAPA para comercialização, o que permite atestar a elevada qualidade do produto brasileiro e proporcionar total rastreabilidade com duplo controle de qualidade: dos próprios laboratórios e do Ministério da Agricultura.
Goiás foi o estado que mais consumiu a vacina em 2005, com 46,6 milhões de doses, seguido por Mato Grosso (42,1 milhões/doses), Minas Gerais (38,9 milhões/doses), Mato Grosso do Sul (38 milhões/doses) e São Paulo (31,7 milhões/doses). Destaque ainda aos estados do Nordeste, que registraram aumento expressivo na aquisição de vacinas. Um exemplo é Pernambuco, que saltou de 3,1 milhões de doses comercializadas (2004) para 4,7 milhões em 2005. As vendas de vacinas em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe também evoluíram consideravelmente em relação ao ano anterior.
“Pernambuco iniciou 2006 com novo status para a febre aftosa. Antes classificado como área de risco desconhecido, o estado passa agora a ser considerado pelo MAPA como zona de médio risco para a doença. Ações e investimento em sanidade foram fundamentais para a mudança”, afirma Emílio Salani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Segundo dados do MAPA, a última campanha de vacinação contra a aftosa em Pernambuco, realizada em outubro de 2005, atingiu 93% do rebanho de 1,9 milhão de cabeças, superando o índice anterior, que era de 91%, em abril do mesmo ano. O estado não registra casos da enfermidade desde 1998.
Salani ressalta que a vacina é a ferramenta básica de um plano de erradicação de doenças e o Brasil detém a melhor e mais moderna tecnologia de fabricação da vacina contra febre aftosa no mundo. O parque industrial brasileiro tem capacidade para fabricação de 500 milhões de doses/ano.
“A vacinação é a forma mais eficiente para deter uma enfermidade extremamente perigosa e traiçoeira, como a aftosa. O vírus está à espreita e conta com possíveis falhas de imunização para agir. Os prejuízos da cadeia produtiva da carne bovina e da imagem do nosso País com os recentes focos deixam claro que precisamos intensificar as ações para a erradicação da doença. Unidos, a indústria veterinária, as autoridades governamentais, as entidades de classe e os produtores, além do Panaftosa e do GIEFA (Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa nas Américas), podemos reverter o cenário atual da aftosa no Brasil”, complementa o presidente do Sindan.
Os números são da Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo, SP), órgão de controle e acompanhamento do fornecimento de vacinas veterinárias, por onde passa 100% das vacinas aprovadas pelo MAPA para comercialização, o que permite atestar a elevada qualidade do produto brasileiro e proporcionar total rastreabilidade com duplo controle de qualidade: dos próprios laboratórios e do Ministério da Agricultura.
Goiás foi o estado que mais consumiu a vacina em 2005, com 46,6 milhões de doses, seguido por Mato Grosso (42,1 milhões/doses), Minas Gerais (38,9 milhões/doses), Mato Grosso do Sul (38 milhões/doses) e São Paulo (31,7 milhões/doses). Destaque ainda aos estados do Nordeste, que registraram aumento expressivo na aquisição de vacinas. Um exemplo é Pernambuco, que saltou de 3,1 milhões de doses comercializadas (2004) para 4,7 milhões em 2005. As vendas de vacinas em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe também evoluíram consideravelmente em relação ao ano anterior.
“Pernambuco iniciou 2006 com novo status para a febre aftosa. Antes classificado como área de risco desconhecido, o estado passa agora a ser considerado pelo MAPA como zona de médio risco para a doença. Ações e investimento em sanidade foram fundamentais para a mudança”, afirma Emílio Salani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Segundo dados do MAPA, a última campanha de vacinação contra a aftosa em Pernambuco, realizada em outubro de 2005, atingiu 93% do rebanho de 1,9 milhão de cabeças, superando o índice anterior, que era de 91%, em abril do mesmo ano. O estado não registra casos da enfermidade desde 1998.
Salani ressalta que a vacina é a ferramenta básica de um plano de erradicação de doenças e o Brasil detém a melhor e mais moderna tecnologia de fabricação da vacina contra febre aftosa no mundo. O parque industrial brasileiro tem capacidade para fabricação de 500 milhões de doses/ano.
“A vacinação é a forma mais eficiente para deter uma enfermidade extremamente perigosa e traiçoeira, como a aftosa. O vírus está à espreita e conta com possíveis falhas de imunização para agir. Os prejuízos da cadeia produtiva da carne bovina e da imagem do nosso País com os recentes focos deixam claro que precisamos intensificar as ações para a erradicação da doença. Unidos, a indústria veterinária, as autoridades governamentais, as entidades de classe e os produtores, além do Panaftosa e do GIEFA (Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa nas Américas), podemos reverter o cenário atual da aftosa no Brasil”, complementa o presidente do Sindan.
Fonte:
Só Notícias
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