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Nova tecnologia de contabilidade tem pouca aceitação
Uma tecnologia revolucionária que poderá padronizar a forma pela qual os resultados financeiros das empresas são reportados e acelerar as decisões de negócios, está enfrentando um grande problema: não há muita gente interessada.
A tecnologia, conhecida como XBRL ou Extensible Business Reporting Language, vem sendo desenvolvida há oito anos, e muitos consideram que constitua um avanço tão importante para a contabilidade quanto o código de barras foi para o varejo.
O sistema funciona por meio da organização de informações financeiras em etiquetas legíveis por computador, de modo que fiscais, investidores, executivos e outras partes interessadas possam comparar as informações financeiras contidas nos balanços de maneira mais direta.
A XBRL tem o apoio de cerca de 400 organizações, entre as quais algumas das maiores empresas de Wall Street e do Silicon Valley, e recebeu aprovação entusiástica de Christopher Cox, presidente da Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.
Mas a despeito de cinco anos de esforços de marketing, poucas empresas estão usando a tecnologia e os investidores não estão exatamente exigindo sua implementação. O número de participantes de uma conferência sobre XBRL realizada na semana passada em San José chegou a apenas 200 pessoas, o que deixou claro que boa parte da comunidade de investimentos e das empresas norte-americanas não demonstra interesse pela tecnologia.
A atitude entre as empresas é a de que não se deve mexer em time que está ganhando, segundo Michelle Savage, vice-presidente de serviços de relacionamento com investidores na PR Newswire e presidente do XBRL-US Adoption Working Group.
Cox disse que o desenvolvimento da XBRL é uma de suas principais prioridades este ano, mas, sob seu programa voluntário de promoção da nova tecnologia, apenas nove empresas apresentaram um total de 22 relatórios financeiros em XBRL. Tendo isso em mente, a SEC anunciou no começo do mês que aceleraria a revisão das declarações de registro e balanços anuais de empresas que usem XBRL. A organização também alertará as empresas sobre seus planos de revisão.
Os críticos dizem que a tecnologia é complicada demais e exigirá consultoria dispendiosa fornecida pelas empresas que a apóiam. E não existe software de uso simples para XBRL, a desculpa perfeita para alguns usuários.
O sistema funciona por meio da organização de informações financeiras em etiquetas legíveis por computador, de modo que fiscais, investidores, executivos e outras partes interessadas possam comparar as informações financeiras contidas nos balanços de maneira mais direta.
A XBRL tem o apoio de cerca de 400 organizações, entre as quais algumas das maiores empresas de Wall Street e do Silicon Valley, e recebeu aprovação entusiástica de Christopher Cox, presidente da Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.
Mas a despeito de cinco anos de esforços de marketing, poucas empresas estão usando a tecnologia e os investidores não estão exatamente exigindo sua implementação. O número de participantes de uma conferência sobre XBRL realizada na semana passada em San José chegou a apenas 200 pessoas, o que deixou claro que boa parte da comunidade de investimentos e das empresas norte-americanas não demonstra interesse pela tecnologia.
A atitude entre as empresas é a de que não se deve mexer em time que está ganhando, segundo Michelle Savage, vice-presidente de serviços de relacionamento com investidores na PR Newswire e presidente do XBRL-US Adoption Working Group.
Cox disse que o desenvolvimento da XBRL é uma de suas principais prioridades este ano, mas, sob seu programa voluntário de promoção da nova tecnologia, apenas nove empresas apresentaram um total de 22 relatórios financeiros em XBRL. Tendo isso em mente, a SEC anunciou no começo do mês que aceleraria a revisão das declarações de registro e balanços anuais de empresas que usem XBRL. A organização também alertará as empresas sobre seus planos de revisão.
Os críticos dizem que a tecnologia é complicada demais e exigirá consultoria dispendiosa fornecida pelas empresas que a apóiam. E não existe software de uso simples para XBRL, a desculpa perfeita para alguns usuários.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323209/visualizar/
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