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Internacional
Segunda - 23 de Janeiro de 2006 às 09:26

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Jerusalém - O tribunal do distrito de Tel Aviv começa hoje o julgamento contra o ex-deputado Omri Sharon, filho do primeiro-ministro Ariel Sharon, acusado de violar a lei de financiamento eleitoral. A promotoria anunciou que exigirá pena de prisão para Omri Sharon, enquanto seu advogado de defesa Danie Sheinman solicitará à Corte uma "pena moderada".

Os advogados de Omri conseguiram um acordo negociado com a promotoria em 15 novembro passado, e alcançaram uma leve modificação da ata de acusação. Entre as acusações contra o ex-deputado israelense está a de violar a lei eleitoral para favorecer seu pai com a arrecadação de doações sete vezes superiores ao permitido, quando este último competia pela liderança do Likud em 1999.

Omri Sharon também é acusado de prestar falso testemunho sobre como obteve o dinheiro que, segundo suas declarações, foi através de um milionário empresário residente na África do Sul e velho amigo do primeiro-ministro Sharon.

O filho de Ariel Sharon admitiu a maioria das acusações contra ele, o que pode levá-lo à prisão. A condenação máxima que pode pegar é de cinco anos de prisão, e a sentença deve sair ainda em janeiro.

Omri, de 41 anos e segundo filho do primeiro-ministro israelense, apresentou em 3 de janeiro sua renúncia à cadeira parlamentar, mas na ocasião não explicou as razões de seu afastamento, que aconteceu um dia antes de seu pai Ariel Sharon ser internado no Hospital Hadassah de Jerusalém.





Fonte: efe

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