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Segunda - 23 de Janeiro de 2006 às 07:44

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O desgaste dos veículos usados pela polícia é grande e a vida útil recomendada é de no máximo dois anos. Isto porque enquanto que a cada turno os soldados são substituídos, os veículos não. Na sexta-feira (20), seis viaturas eram utilizadas para o policiamento ostensivo no município de Várzea Grande. Três veículos Palio e três Corsas. Outros três Palios aguardam reforma na Oficina Única do Estado. Uma caminhonete Frontier só é usada em operações relâmpago. "Ela está desgastada e não pode ser usada todos os dias", diz o comandante do 4º Batalhão, tenente-coronel Antônio Ribeiro de Morais.

Outro fator que contribui para a redução da frota são as revisões periódicas dos novos veículos. Passam pelo processo uma única vez e as concessionárias pedem prazos para entrega. Na oficina única do Estado os veículos têm ficado em média entre cinco e 10 dias parados, diz Morais. A frota do batalhão tem idade superior a dois anos. Apenas um veículo novo foi recebido em dezembro pela PM da cidade.

Para complementar o policiamento o batalhão utiliza 14 motocicletas Falcon no policiamento da área central. São dois PMs por veículos que atuam no centro comercial, bairros Costa Verde, Ipase, São Mateus e Eldorado. Mas o desgaste do soldado no policiamento em motos é muito grande, além da maior exposição a riscos, argumenta o comandante. Segundo ele, o tempo de trabalho do soldado em moto é naturalmente menor.

Outros 12 PMs fazem o policiamento ciclístico e 70 atuam no policiamento ostensivo a pé, em duplas. No projeto de policiamento ideal seriam pelo menos 20 bicicletas e 100 soldados para o policiamento a pé.

Em relação à Oficina Única, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, diz que o trabalho desempenhado pela empresa paulista Diberse tem sido satisfatório. A empresa assumiu recentemente a atividade, depois que a empresa Cássio Car perdeu o direito de atuar por envolvimento em fraudes na compra de peças. Célio Wilson diz que em relação à demora na entrega, cada situação precisa ser avaliada, já que depende dos problemas apresentados individualmente pelos veículos. (SR)




Fonte: A Gazeta

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