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Ministro da Defesa alemão diz que opção militar é necessária
O ministro da Defesa da Alemanha, Franz Josef Jung, considera "necessário" manter de pé a ameaça militar frente ao Irã, embora ache que é preciso dar prioridade à via diplomática e descartar completamente a opção nuclear.
"Todas as opções são necessárias. Mas, acima de tudo, a via diplomática deve ser esgotada para alcançar um bom resultado. E, no caso do Irã, acredito que se encontre uma solução diplomática", responde Jung à pergunta sobre se deve ser mantido um "cenário de ameaça militar", em entrevista ao jornal Bild am Sonntag.
O titular de Defesa, da União Democrata-Cristã (CDU), partido da chanceler Angela Merkel, descarta a opção das armas atômicas e afirma que as discussões "não devem se orientar nessa direção".
"Deve-se tomar nota da declaração do presidente francês (Jacques Chirac), afinal de contas a França está equipada para isso. Mas na Europa há uma responsabilidade defensiva comum. E vamos fazer todo o possível para chegar a uma solução diplomática conjunta com os EUA, que vincule também a Rússia e a China", diz.
Jung responde assim ao pronunciamento de Chirac sobre a possibilidade de recorrer à opção nuclear "frente a Estados" que usem "métodos terroristas".
A advertência de Chirac desatou na Alemanha - membro com a França e Reino Unido da troika da União Européia que negocia com o Irã - críticas dos membros do Governo e da oposição, que pressionou à chanceler Merkel a abordar a questão com o presidente francês, com quem se reunirá amanhã em Versalles.
A maioria dos alemães está totalmente contra uma intervenção militar no Irã, segundo uma pesquisa publicada hoje no jornal dominical Welt am Sonntag.
Um total de 72% dos entrevistados responde com um "não" à pergunta sobre se deve recorrer-se à opção militar para que o Irã suspenda seu programa atômico, frente a 23% que se pronunciam a favor.
O titular de Defesa, da União Democrata-Cristã (CDU), partido da chanceler Angela Merkel, descarta a opção das armas atômicas e afirma que as discussões "não devem se orientar nessa direção".
"Deve-se tomar nota da declaração do presidente francês (Jacques Chirac), afinal de contas a França está equipada para isso. Mas na Europa há uma responsabilidade defensiva comum. E vamos fazer todo o possível para chegar a uma solução diplomática conjunta com os EUA, que vincule também a Rússia e a China", diz.
Jung responde assim ao pronunciamento de Chirac sobre a possibilidade de recorrer à opção nuclear "frente a Estados" que usem "métodos terroristas".
A advertência de Chirac desatou na Alemanha - membro com a França e Reino Unido da troika da União Européia que negocia com o Irã - críticas dos membros do Governo e da oposição, que pressionou à chanceler Merkel a abordar a questão com o presidente francês, com quem se reunirá amanhã em Versalles.
A maioria dos alemães está totalmente contra uma intervenção militar no Irã, segundo uma pesquisa publicada hoje no jornal dominical Welt am Sonntag.
Um total de 72% dos entrevistados responde com um "não" à pergunta sobre se deve recorrer-se à opção militar para que o Irã suspenda seu programa atômico, frente a 23% que se pronunciam a favor.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323365/visualizar/
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