Bush vai pressionar Congresso dos EUA por mudanças na saúde

O presidente dos EUA, George W. Bush, disse que vai pressionar por medidas para limitar os altos custos com saúde este ano, na prévia sobre assuntos domésticos antes do discurso sobre o Estado da União, no sábado. "Pelo bem das pequenas empresas, trabalhadores e famílias dos Estados Unidos... devemos fazer com que a saúde seja mais barata e acessível", disse Bush em seu pronunciamento semanal no rádio.

Ele planeja pressionar o Congresso para expandir o uso e a disponibilidade das "Poupanças da Saúde", isentas de impostos, que permitem às pessoas guardar dinheiro para despesas médicas de rotina.

Essas contas foram criadas para serem compatíveis com as políticas de seguros de baixo custo para cobrir doenças catastróficas.

A Casa Branca acredita que encorajar mais norte-americanos a terem seguros de saúde privados vai aumentar a competição no mercado, diferentemente do sistema atual, baseado substancialmente nos seguros fornecidos a pessoas empregadas.

"Neste ano, pedirei que o Congresso aja no sentido de tornar (as Poupanças da Saúde) mais disponíveis, mais baratas e mais flexíveis", disse Bush.

No dia 31 de janeiro ele deve fazer o discurso sobre o Estado da União no Congresso, delineando suas prioridades para o ano. Vários republicanos disseram esperar que a iniciativa na área da saúde faça parte do discurso.

Bush disse ainda que pedirá que o Congresso permita a pequenas empresas que se unam e consigam descontos disponíveis atualmente apenas para grandes companhias.

O foco do presidente na área da saúde ocorre no momento em que seu governo é criticado sobre as falhas na implantação do novo benefício a medicamentos.

Bush pediu urgência na aprovação do programa pelo Congresso. Ele usou esse tema na campanha para a reeleição em 2004.

Desde que o benefício entrou em vigor, em 1 de janeiro, muitos pobres e idosos enfrentaram vários obstáculos para ter seus custos com medicamentos cobertos.