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Internacional
Sábado - 21 de Janeiro de 2006 às 14:32

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O presidente da Síria, Bashar al-Assad, reafirmou hoje a disposição de seu país de colaborar com a comissão da ONU que investiga o assassinato do ex-primeiro-ministro do líbano Rafik Hariri em 14 de fevereiro do ano passado, durante um discurso na Conferência Geral da União Árabe de Advogados, em Damasco "Continuaremos colaborando com a comissão da ONU se as investigações ocorrerem dentro de um marco jurídico e respeitarem a soberania e os interesses da Síria", disse o presidente. Bashar insistiu que a investigação deve ser "imparcial e honesta" e destacou que o respeito à soberania está acima das resoluções internacionais.

A respeito dos relatórios iniciais da comissão, o governante afirmou que "foram usados muitos traidores, oportunistas e testemunhas falsas para envolver a Síria". Para ele, as investigações tentam buscar provas que condenem o país.

Assad também acusou as forças libanesas e internacionais -que não identificou- de tentarem dificultar a conclusão das investigações do caso Hariri.

Quanto às relações com o Líbano, o presidente contou que "as atuais tentativas não impedirão que a Síria dê apoio ao Líbano, já que continuará sendo o irmão mais velho do Líbano em tudo o que precisar".

Ele garantiu que a crise entre Damasco e Beirute faz parte de uma conspiração que tem como alvo os árabes e muçulmanos. Ao se referir à crise do Oriente Médio, Bashar lembrou que seu país apóia o plano de paz árabe-israelense.

O governante sírio acusou a comunidade internacional de manter o "silêncio sobre os massacres israelenses cometidos contra o povo palestino, inclusive sobre o mais perigoso, que foi o assassinato do líder palestino Yasser Arafat".

Bashar pediu aos dirigentes da União Árabe de Advogados que formem um comitê internacional que investigue a morte do dirigente palestino.





Fonte: Terra

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