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Situação de saúde na área indígena Apinajé
Com relação às ações de saúde na área indígena Apinajé, localizada no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Tocantins, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) esclarece que:
1. Tão logo foram detectados óbitos de crianças com sintomas de desidratação grave causada por forte diarréia e crise de vômitos, a Funasa enviou uma força tarefa para a área indígena Apinajé. Por causa da suspeita de contaminação da água, a Funasa forneceu carro-pipa para abastecimento da aldeia e deslocou um laboratório móvel para a realização de análises. Além de equipamentos de laboratório, essa unidade conta com um engenheiro sanitarista e uma química;
2. A força tarefa montada pela Funasa na região é composta por 16 pessoas, sendo dois médicos, dois enfermeiros, um técnico de educação em saúde, um engenheiro ambiental, um dentista, um engenheiro sanitário, um técnico de saúde. Esses profissionais foram deslocados das coordenações de Tocantins e Brasília. Integram o grupo três agentes indígenas de saúde (membros da comunidade e que permanecem nas aldeias 24 horas por dia).
3. O grupo conta, ainda, com o apoio de um técnico da Coordenação de Vigilância Epidemiológica das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), um técnico da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Tocantins e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Tocantinópolis;
4. Os resultados das análises da água consumida pelos índios devem ser apresentados na próxima segunda-feira (23);
5. A Funasa mantém na região três postos de saúde com quatro técnicos de enfermagem para atendimento emergencial e avaliação da necessidade de remoção de pacientes;
6. Para os casos que apresentam necessidade de remoção, a Fundação colocou à disposição um veículo e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Tocantinópolis;
7. Quatro crianças indígenas foram internadas em hospitais de Tocantinópolis e Araguaína. As crianças internadas apresentaram os mesmos sintomas (diarréia e vômito) e estão sob cuidados médicos. O quadro é estável, mas ainda inspira cuidado;
8. Dos cinco óbitos registrados na região, três deles apresentavam diarréia e vômito. Nas outras duas ocorrências, as causas foram insuficiência renal e pneumonia e não estão relacionados ao possível surto de diarréia e desidratação verificado na aldeia São José;
9. Na aldeia São José, que fica na área indígena Apinajé, a força tarefa da Funasa já identificou outras 30 crianças que estão sob observação médica por apresentarem sintomas semelhantes, embora, segundo as equipes médicas, ainda não se configure nenhum quadro de desidratação ou que necessite de remoção;
10. Por conta da suspeita da contaminação da água da região, os técnicos da área de Educação em Saúde da Funasa estão orientando as mães indígenas a consumirem a água dos carros-pipas e permitirem que as crianças sejam examinadas pelos médicos.
1. Tão logo foram detectados óbitos de crianças com sintomas de desidratação grave causada por forte diarréia e crise de vômitos, a Funasa enviou uma força tarefa para a área indígena Apinajé. Por causa da suspeita de contaminação da água, a Funasa forneceu carro-pipa para abastecimento da aldeia e deslocou um laboratório móvel para a realização de análises. Além de equipamentos de laboratório, essa unidade conta com um engenheiro sanitarista e uma química;
2. A força tarefa montada pela Funasa na região é composta por 16 pessoas, sendo dois médicos, dois enfermeiros, um técnico de educação em saúde, um engenheiro ambiental, um dentista, um engenheiro sanitário, um técnico de saúde. Esses profissionais foram deslocados das coordenações de Tocantins e Brasília. Integram o grupo três agentes indígenas de saúde (membros da comunidade e que permanecem nas aldeias 24 horas por dia).
3. O grupo conta, ainda, com o apoio de um técnico da Coordenação de Vigilância Epidemiológica das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), um técnico da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Tocantins e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Tocantinópolis;
4. Os resultados das análises da água consumida pelos índios devem ser apresentados na próxima segunda-feira (23);
5. A Funasa mantém na região três postos de saúde com quatro técnicos de enfermagem para atendimento emergencial e avaliação da necessidade de remoção de pacientes;
6. Para os casos que apresentam necessidade de remoção, a Fundação colocou à disposição um veículo e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Tocantinópolis;
7. Quatro crianças indígenas foram internadas em hospitais de Tocantinópolis e Araguaína. As crianças internadas apresentaram os mesmos sintomas (diarréia e vômito) e estão sob cuidados médicos. O quadro é estável, mas ainda inspira cuidado;
8. Dos cinco óbitos registrados na região, três deles apresentavam diarréia e vômito. Nas outras duas ocorrências, as causas foram insuficiência renal e pneumonia e não estão relacionados ao possível surto de diarréia e desidratação verificado na aldeia São José;
9. Na aldeia São José, que fica na área indígena Apinajé, a força tarefa da Funasa já identificou outras 30 crianças que estão sob observação médica por apresentarem sintomas semelhantes, embora, segundo as equipes médicas, ainda não se configure nenhum quadro de desidratação ou que necessite de remoção;
10. Por conta da suspeita da contaminação da água da região, os técnicos da área de Educação em Saúde da Funasa estão orientando as mães indígenas a consumirem a água dos carros-pipas e permitirem que as crianças sejam examinadas pelos médicos.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323500/visualizar/
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