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Homem que atirou no Papa terá que voltar para a prisão
Ankara - O homem que atirou contra o Papa João Paulo II terá que voltar para a prisão para responder pelo assassinato de um jornalista e outros crimes cometidos na Turquia, determinou uma corte do país nesta sexta-feira. A ordem de prisão contra Mehmet Ali Agca ainda depende da decisão de um promotor de Istambul.
A decisão foi tomada por um grupo de juízes de uma corte de apelação oito dias após o homem de 48 anos ter sido solto de uma prisão em Istambul. Ele ficou preso por 19 anos na Itália após ter atirado contra o pontífice em 13 de maio de 1981. Na Turquia, cumpriu cinco anos e meio de uma sentença de dez anos pelo assassinato do jornalista Abdi Ipekci, em 1979. Para soltá-lo, a corte local levou em consideração os anos que Agca permaneceu preso na Itália, mas a decisão gerou revolta em muitos turcos.
Durante a sessão de apelação, os juízes argumentaram que "não há base legal" que permita deduzir o tempo de reclusão na Itália da sentença definida pela justiça turca. Agora cabe a essa corte decidir por quanto tempo mais Agca ficará em reclusão. Relatórios sugerem que ele pode permanecer preso até 2014.
"Nós respeitamos todas as decisões das justiça turca", disse o advogado de Agca, Mustafa Demirbag, a uma rede de TV. "Mas nós não tomaremos nenhuma atitude até vermos a decisão oficial". Embora diga que Agca não é fugitivo, Demirbag se recusou a dizer onde seu cliente está.
Embora as autoridades afirmem saber onde Agca está, o criminoso não é visto desde que foi libertado, em 12 de janeiro.
"Havia uma expectativa generalizada de que ele teria que retornar para a prisão", disse o analista político Ilter Turan. "A questão agora é onde ele pode ser localizado".
Agca também é acusado de roubar uma fábrica e um carro em 1979, e poderá ser condenado por mais quatro anos por esses dois crimes.
Na manhã desta sexta-feira a polícia informou não se responsabilizará caso Agca fuja para o exterior antes que o mandado de prisão seja aprovado. "Se não há ordem de prisão, a polícia não poderá ser responsabilizada", disso o porta-voz da instituição, Ismail Caliskan.
O advogado da família do jornalista morto, Turgut Kazan, falou a rede de TV CNN-Turquia que a polícia deverá ser responsabilizada caso o suspeito fuja. "Uma ordem de prisão deve ser expedida imediatamente", disse Kazan. "Caso contrário, é muito provável que ele escape". Agca já havia cumprido cinco meses pelo assassinato do jornalista antes de escapar de uma prisão militar em 1979.
A decisão foi tomada por um grupo de juízes de uma corte de apelação oito dias após o homem de 48 anos ter sido solto de uma prisão em Istambul. Ele ficou preso por 19 anos na Itália após ter atirado contra o pontífice em 13 de maio de 1981. Na Turquia, cumpriu cinco anos e meio de uma sentença de dez anos pelo assassinato do jornalista Abdi Ipekci, em 1979. Para soltá-lo, a corte local levou em consideração os anos que Agca permaneceu preso na Itália, mas a decisão gerou revolta em muitos turcos.
Durante a sessão de apelação, os juízes argumentaram que "não há base legal" que permita deduzir o tempo de reclusão na Itália da sentença definida pela justiça turca. Agora cabe a essa corte decidir por quanto tempo mais Agca ficará em reclusão. Relatórios sugerem que ele pode permanecer preso até 2014.
"Nós respeitamos todas as decisões das justiça turca", disse o advogado de Agca, Mustafa Demirbag, a uma rede de TV. "Mas nós não tomaremos nenhuma atitude até vermos a decisão oficial". Embora diga que Agca não é fugitivo, Demirbag se recusou a dizer onde seu cliente está.
Embora as autoridades afirmem saber onde Agca está, o criminoso não é visto desde que foi libertado, em 12 de janeiro.
"Havia uma expectativa generalizada de que ele teria que retornar para a prisão", disse o analista político Ilter Turan. "A questão agora é onde ele pode ser localizado".
Agca também é acusado de roubar uma fábrica e um carro em 1979, e poderá ser condenado por mais quatro anos por esses dois crimes.
Na manhã desta sexta-feira a polícia informou não se responsabilizará caso Agca fuja para o exterior antes que o mandado de prisão seja aprovado. "Se não há ordem de prisão, a polícia não poderá ser responsabilizada", disso o porta-voz da instituição, Ismail Caliskan.
O advogado da família do jornalista morto, Turgut Kazan, falou a rede de TV CNN-Turquia que a polícia deverá ser responsabilizada caso o suspeito fuja. "Uma ordem de prisão deve ser expedida imediatamente", disse Kazan. "Caso contrário, é muito provável que ele escape". Agca já havia cumprido cinco meses pelo assassinato do jornalista antes de escapar de uma prisão militar em 1979.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323544/visualizar/
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