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Governo britânico nega não ter informado ao Parlamento sobre vôos
O Governo britânico não tem conhecimento de vôos dos Estados Unidos para suposta transferência de suspeitos terroristas pelo Reino Unido sobre os quais o Parlamento não tenha recebido informação, afirmou hoje o ministro das Relações Exteriores, Jack Straw.
Em declaração escrita e enviada à Câmara dos Comuns, Straw disse que já deu aos parlamentares todas as informações que tinha sobre os pedidos americanos para usar o espaço aéreo britânico ou os aeroportos.
O ministro teve que responder assim após as pressões dos deputados sobre a suposta ajuda do Reino Unido nos vôos da CIA (serviços secretos dos EUA) para levar suspeitos terroristas até países acusados de praticar torturas.
Straw já informou ao Parlamento sobre quatro solicitações de 1998, das quais duas foram aprovadas e duas rejeitadas.
Segundo uma recente informação publicada pelo semanário The New Statesman, o Governo de Tony Blair tentou frustrar os esforços do Parlamento britânico para investigar o que sabia dos vôos da CIA.
O semanário afirmou ter tido acesso a um documento do Foreign Office ao escritório oficial de Blair, indicando que existe uma clara estratégia para impedir que o tema dos vôos secretos da CIA seja debatido no Parlamento.
No entanto, em sua declaração de hoje, Straw disse que "este não é o caso, dei ao Parlamento respostas claras, atualizada à medida que tinha a informação".
"Não encontramos provas de detidos que passaram através do Reino Unido ou seus territórios empregados (colônias) desde 11 de setembro de 2001", acrescentou a nota.
"Não encontramos provas de detidos que passaram através do Reino Unido ou seus territórios empregados desde 1997 nos quais houvesse bases sólidas para crer que houvesse um alto risco de tortura", prosseguiu a declaração de Straw.
"Houve quatro casos em 1998 sobre os quais os EUA pediam permissão para passar um ou mais detidos através do Reino Unido ou seus territórios empregados. Em dois desses casos, os registros indicam que o Governo aceitou o pedido americano, e rejeitou outros dois", acrescentou.
O ministro não deu razões ou detalhes pelas quais as solicitações foram rejeitadas ou aprovadas. Em sua declaração, o ministro insistiu em que o Reino Unido trabalhou com os EUA na luta contra o terrorismo.
Straw também ressaltou que só será permitido o uso do espaço aéreo britânico se for bem-visto pelo Governo e se for cumprido em virtude da legislação do Reino Unido.
"O Governo está comprometido a cumprir suas obrigações em virtude do direito internacional", disse Straw.
O ministro teve que responder assim após as pressões dos deputados sobre a suposta ajuda do Reino Unido nos vôos da CIA (serviços secretos dos EUA) para levar suspeitos terroristas até países acusados de praticar torturas.
Straw já informou ao Parlamento sobre quatro solicitações de 1998, das quais duas foram aprovadas e duas rejeitadas.
Segundo uma recente informação publicada pelo semanário The New Statesman, o Governo de Tony Blair tentou frustrar os esforços do Parlamento britânico para investigar o que sabia dos vôos da CIA.
O semanário afirmou ter tido acesso a um documento do Foreign Office ao escritório oficial de Blair, indicando que existe uma clara estratégia para impedir que o tema dos vôos secretos da CIA seja debatido no Parlamento.
No entanto, em sua declaração de hoje, Straw disse que "este não é o caso, dei ao Parlamento respostas claras, atualizada à medida que tinha a informação".
"Não encontramos provas de detidos que passaram através do Reino Unido ou seus territórios empregados (colônias) desde 11 de setembro de 2001", acrescentou a nota.
"Não encontramos provas de detidos que passaram através do Reino Unido ou seus territórios empregados desde 1997 nos quais houvesse bases sólidas para crer que houvesse um alto risco de tortura", prosseguiu a declaração de Straw.
"Houve quatro casos em 1998 sobre os quais os EUA pediam permissão para passar um ou mais detidos através do Reino Unido ou seus territórios empregados. Em dois desses casos, os registros indicam que o Governo aceitou o pedido americano, e rejeitou outros dois", acrescentou.
O ministro não deu razões ou detalhes pelas quais as solicitações foram rejeitadas ou aprovadas. Em sua declaração, o ministro insistiu em que o Reino Unido trabalhou com os EUA na luta contra o terrorismo.
Straw também ressaltou que só será permitido o uso do espaço aéreo britânico se for bem-visto pelo Governo e se for cumprido em virtude da legislação do Reino Unido.
"O Governo está comprometido a cumprir suas obrigações em virtude do direito internacional", disse Straw.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323659/visualizar/
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