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Internacional
Sexta - 20 de Janeiro de 2006 às 10:19

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Pelo menos 3 mil pessoas se manifestaram diante do Governo da cidade de Shenzhen (no sul da China) em protesto contra o fechamento de dezenas de discotecas e casas de massagem da cidade, uma das mais ricas do país, informou hoje a imprensa local. Os manifestantes, muitos deles donos dos estabelecimentos, protestaram contra o fechamento das dependências nas quais se suspeita que se pratica a prostituição, em uma medida com a qual a Prefeitura quer melhorar a imagem da cidade.

Shanzhen, assim como outras cidades do sul da China, tem uma crescente indústria de prostituição e tráfico de heroína, procedente da próxima região de Hong Kong.

Para fazer frente aos protestos foram mobilizados no local 5 mil policiais armados, guardas de segurança e agentes à paisana, e as manifestações terminaram sem incidentes.

Segundo o Governo chinês, em 2005 houve aproximadamente 87 mil protestos no país, em sua maioria originados por manifestações camponesas contra a expropriação de terras ou pela falta de pagamento de salários a imigrantes.

Shenzhen fica na província de Cantão, região que no ano passado sofreu os confrontos mais violentos entre policiais e manifestantes.

Em dezembro, três pessoas morreram quando as forças de segurança dispararam sobre os manifestantes na localidade de Dongzhou, por um conflito de terras expropriadas.

No fim de semana passado, houve outra manifestação na localidade de Zhongshan (também em Cantão) que bloqueou a estrada Pequim-Cantão.

Uma menina morreu nas proximidades do lugar, mas as autoridades afirmaram que se tratava de um acidente fortuito sem relação com os protestos.





Fonte: EFE

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