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Sexta - 20 de Janeiro de 2006 às 09:34

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Nicolae Forminte definiu como seu objetivo reviver as antigas glórias da ginástica romena depois de um ano duro, em que a equipe nacional feminina foi dissolvida e o técnico veterano deixou o cargo.

Forminte foi nomeado no mês passado para comandar a equipe que é apenas uma lembrança da seleção que levou quadro medalhas de ouro na Olimpíada de Atenas de 2004, incluindo o título feminino por equipe.

Ele não conta com as estrelas e muitos dos seus atletas lutam contra o peso e estão com problemas de saúde.

Forminte, de 48 anos de idade, substitui Octavian Belu e Mariana Bitang, que tentam fazer carreira na China antes dos Jogos de 2008. Eles ajudaram as ginastas romenas a ganharem cerca de 200 medalhas em campeonatos importantes nos últimos 25 anos.

"Tenho 22 jovens na nova equipe olímpica romena, mirando os Jogos Olímpicos de Pequim", disse ele a repórteres. Somente três delas, Sandra Izbasa, Steliana Nistor e Andreea Muntean, estarão em forma para atuar no campeonato europeu em Volos, na Grécia, no mês de abril.

"Minhas atletas estão com entre um e quatro quilos a mais do que o peso ideal... Os problemas de saúde são ainda mais sérios do que os de peso."

Belu e Bitang renunciaram quando o time foi desmontado depois que duas das principais atletas saíram de noite sem permissão.

Catalina Ponor, três vezes campeã olímpica, e Floarea Leonida foram mostradas na televisão estatal voltando de um clube noturno de Bucareste em uma manhã de agosto. O comportamento é considerado inaceitável pela Federação Romena de Ginástica Olímpica.

DISCIPLINA DURA

Algumas ginastas reclamaram da disciplina rígida, mas as exigências de dinheiro dos ex-técnicos também contribuíram para a crise.

Somente Ponor e Leonida competiram no campeonato mundial de novembro em Melbourne, produzindo uma única medalha para a Romênia — um bronze de Ponor.

Forminte terá que encontrar o balanço entre seguir a rotina de sucesso de treinos dos antecessores e as críticas que deterioraram a equipe.

Forminte, que passou 12 anos na equipe técnica do antigo comando, estabeleceu um centro de treinamento na cidade de Deva, seguindo a linha dos antigos comandantes, para tentar retomar as glórias antigas da Romênia em Pequim.

Ele defendeu a estratégia de treinamento de Belu e Bitang, que envolvia entre seis e oito horas de trabalho por dia em regime de reclusão.

"Estou convencido de que só é possível atingir o melhor desempenho na ginástica através da preparação conjunta, e não através de sessões de treinamento (nos clubes)", disse.

Ele ainda não atraiu membros da antiga equipe.

Ponor, que voltou para sua cidade natal, Constanta, no Mar Negro, recusou-se a voltar, dizendo que agora tem mais liberdade para treinar.





Fonte: Terra

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