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Bin Laden reaparece ameaçando os EUA se não houver trégua justa
Depois de mais um ano em silêncio, o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, se manifestou hoje em uma mensagem de áudio transmitida pela rede de TV Al Jazira, na qual ameaçou os Estados Unidos com mais atentados em território americano.
De acordo com a gravação, cuja autenticidade foi confirmada por um membro da CIA (agência de inteligência americana) que pediu para não ser identificado, Bin Laden anunciou ao povo americano que "vereis em vossa própria casa" as operações terroristas.
Segundo ele, novos ataques "estão sendo preparados", e estes seriam similares "às explosões cometidas nas importantes capitais européias da aliança agressora", fazendo referência aos países do Velho Continente que enviaram tropas ao Iraque.
Apesar da ameaça, o terrorista foragido não deu prazos para os atentados nos EUA, ao afirmar que não possui impedimentos "para cumprir uma trégua de longo prazo com requisitos justos", já que integra "uma nação de Deus que proíbe a traição e a mentira".
Segundo Bin Laden, um cessar-fogo "traria benefícios aos dois lados, com segurança e estabilidade, e serviria para reconstruir o Iraque e o Afeganistão, que foram destruídos pela guerra".
No entanto, a trégua "privaria os que têm o poder de milhões de dólares e os que enriquecem com o comércio de armas", que, segundo Bin Laden, "apoiaram a campanha eleitoral de Bush".
Além disso, o líder da Al Qaeda criticou o presidente americano por não dar atenção às pesquisas, que mostram a oposição da sociedade americana à permanência das tropas do país no Iraque.
"A guerra no Iraque permanece, e as operações no Afeganistão seguem se desenvolvendo a nosso favor, e, graças a Deus, os números do Pentágono falam sobre um aumento no número de vossos mortos e feridos, além de enormes perdas materiais", disse o saudita.
O líder terrorista fez graves acusações contra o Exército americano, que de acordo com Bin Laden, chegou a "estuprar mulheres e mantê-las como reféns em vez de seus maridos". Afirmou também que "os homens são torturados com ácidos e brocas elétricas" no país.
"A brutalidade dos métodos não atingirá a força e o aumento da intensidade da resistência dos mujahedin (lutadores). Pelo contrário, os relatórios indicam a arrasadora derrota e fracasso do projeto de Bush", acrescentou Bin Laden.
O Iraque - afirmou o foragido saudita - "chegou a se transformar em um ponto de atração dos mujahedins", o lugar onde renovam suas energias e capacidades.
Na opinião do líder da Al Qaeda, "Bush e sua administração não têm o desejo nem a vontade de sair do Iraque" por causas que classifica como "suspeitas" e "especiais".
Além disso, assegurou que a situação no Afeganistão "está se tornando favorável aos mujahedins", em alusão à crescente atividade do movimento talibã no país, que incomoda as forças afegãs e o Governo de Hamid Karzai.
A mensagem de áudio transmitida pela rede Al Jazira foi encerrada com novas ameaças. "Leiam a história. Somos uma nação que busca a vingança por toda a vida. Não passarão os dias e as noites até que nos vinguemos como em 11 de setembro. Não temos nada a perder".
O líder da Al Qaeda justifica a sede de vingança contra o Ocidente que "ocupou nossa terra e humilhou nossa dignidade e tem derramado nosso sangue, saqueado nossos recursos, destruído nossos lares e nos privado deles. Trataremos eles da mesma forma".
"Tentastes nos privar de uma vida digna, mas não podereis nos privar de uma morte digna, pois a jihad (guerra santa) é algo previsto em nossa religião", conclui o líder terrorista.
Segundo ele, novos ataques "estão sendo preparados", e estes seriam similares "às explosões cometidas nas importantes capitais européias da aliança agressora", fazendo referência aos países do Velho Continente que enviaram tropas ao Iraque.
Apesar da ameaça, o terrorista foragido não deu prazos para os atentados nos EUA, ao afirmar que não possui impedimentos "para cumprir uma trégua de longo prazo com requisitos justos", já que integra "uma nação de Deus que proíbe a traição e a mentira".
Segundo Bin Laden, um cessar-fogo "traria benefícios aos dois lados, com segurança e estabilidade, e serviria para reconstruir o Iraque e o Afeganistão, que foram destruídos pela guerra".
No entanto, a trégua "privaria os que têm o poder de milhões de dólares e os que enriquecem com o comércio de armas", que, segundo Bin Laden, "apoiaram a campanha eleitoral de Bush".
Além disso, o líder da Al Qaeda criticou o presidente americano por não dar atenção às pesquisas, que mostram a oposição da sociedade americana à permanência das tropas do país no Iraque.
"A guerra no Iraque permanece, e as operações no Afeganistão seguem se desenvolvendo a nosso favor, e, graças a Deus, os números do Pentágono falam sobre um aumento no número de vossos mortos e feridos, além de enormes perdas materiais", disse o saudita.
O líder terrorista fez graves acusações contra o Exército americano, que de acordo com Bin Laden, chegou a "estuprar mulheres e mantê-las como reféns em vez de seus maridos". Afirmou também que "os homens são torturados com ácidos e brocas elétricas" no país.
"A brutalidade dos métodos não atingirá a força e o aumento da intensidade da resistência dos mujahedin (lutadores). Pelo contrário, os relatórios indicam a arrasadora derrota e fracasso do projeto de Bush", acrescentou Bin Laden.
O Iraque - afirmou o foragido saudita - "chegou a se transformar em um ponto de atração dos mujahedins", o lugar onde renovam suas energias e capacidades.
Na opinião do líder da Al Qaeda, "Bush e sua administração não têm o desejo nem a vontade de sair do Iraque" por causas que classifica como "suspeitas" e "especiais".
Além disso, assegurou que a situação no Afeganistão "está se tornando favorável aos mujahedins", em alusão à crescente atividade do movimento talibã no país, que incomoda as forças afegãs e o Governo de Hamid Karzai.
A mensagem de áudio transmitida pela rede Al Jazira foi encerrada com novas ameaças. "Leiam a história. Somos uma nação que busca a vingança por toda a vida. Não passarão os dias e as noites até que nos vinguemos como em 11 de setembro. Não temos nada a perder".
O líder da Al Qaeda justifica a sede de vingança contra o Ocidente que "ocupou nossa terra e humilhou nossa dignidade e tem derramado nosso sangue, saqueado nossos recursos, destruído nossos lares e nos privado deles. Trataremos eles da mesma forma".
"Tentastes nos privar de uma vida digna, mas não podereis nos privar de uma morte digna, pois a jihad (guerra santa) é algo previsto em nossa religião", conclui o líder terrorista.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323773/visualizar/
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